Depois de dois anos consecutivos em queda, o desemprego no mundo aumentou em 2012. No ano passado, cerca de 197,3 milhões de pessoas estavam sem trabalho, quase 5 milhões a mais do que em 2011, segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2013, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que será divulgado nesta terça-feira (22).
A crise econômica enfrentada pela Espanha causou o fechamento de 2.162 postos de trabalho por dia, em média, no país em 2012, de acordo com dados divulgados pelo governo local. Durante todo o ano passado, 787,2 mil espanhóis perderam o emprego e o índice de desemprego chegou a 4,85 milhões de pessoas.
Com 26,6% da população economicamente ativa sem trabalho, a Espanha tem o pior índice de desemprego entre os países da zona do euro (17 nações que adotam a moeda única). A taxa, na zona do euro, atingiu um novo recorde, segundo a divulgação nesta terça-feira (8) do Instituto de Estatística Europeu, Eurostat. Em novembro de 2012, 11,8% da população economicamente ativa estava sem trabalho na região.
Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que o aumento do desemprego resultante da crise econômica afetou mais as mulheres. Segundo o órgão, alguns fatores que podem explicar essa diferença são o maior número de contratos temporários entre as mulheres, diferenças no nível educacional e segregação do mercado de trabalho, além de elas serem mais propensas a deixar ou retomar a atividade econômica devido a questões familiares do que os homens.
As falências de empresas francesas aumentaram 4,8%, com 5.334 casos em outubro, em relação ao mês anterior, segundo dados corrigidos pelas variações sazonais, segundo estatísticas anunciadas nesta segunda-feira pelo Banco da França.
A taxa de desemprego na Alemanha atingiu 6,7% em dezembro, em leve alta em relação ao mês anterior. No entanto, houve queda de três pontos percentuais no percentual de pessoas que não estavam trabalhando em 2012 em relação ao mesmo período de 2011.
A presidenta Dilma Rousseff fez nesta segunda-feira (31) um balanço das ações do governo federal em 2012, destacando resultados como a criação de 1,77 milhão de empregos com carteira assinada entre janeiro e novembro e de mais 35 mil vagas nas universidades federais.
O emprego continuará em alta no Brasil em 2013 com a perspectiva positiva do cenário econômico, que deverá ter crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) maior do que o registrado em 2012. A avaliação foi feita pelo ministro do Trabalho, Brizola Neto, que aposta na manutenção das baixas taxas de desemprego do país, cuja média de janeiro a novembro de 2012 alcançou 5,6%, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pelo terceiro mês consecutivo a taxa de desemprego apresentou redução. Em novembro caiu de 10,5% para 10% %. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada em sete regiões metropolitanas do país pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o período registrou crescimento da formalização do trabalhador.
A crise financeira internacional afetou como nunca o emprego das mulheres. Historicamente, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os níveis de desocupação entre elas são mais elevados que entre os homens, e essa diferença só se acentuou com a instabilidade da economia mundial.
A taxa de desemprego em outubro caiu para 5,3% em outubro, depois de ter registrado 5,4% em setembro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (22). Trata-se do menor nível já registrado para o mês desde 2002, quando foi iniciada a série. Em outubro de 2011 a taxa foi de 5,8%.
Apesar de maioria da população economicamente ativa (PEA), os negros são os que mais sofrem com o desemprego. Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), referente a 2011, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceira com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Ministério do Trabalho (MTE).