A taxa de desemprego no país registrou leve queda de 0,9 ponto percentual no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, ao recuar de 8% para 7,1%. Apesar da queda no indicador trimestre/igual trimestre do ano anterior, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o desemprego subiu 0,9 ponto percentual, ao passar de 6,2% para 7,1%.
Mesmo que a América Latina decorre com melhor sorte que outras regiões o impacto da crise financeira mundial, e nos últimos anos mostra um reponte econômico, mantém desigualdades e persistentes questões como o desemprego juvenil.
Por Lourdes Pérez Navarro*, na Prensa Latina
A taxa de desemprego em abril atingiu 11,1% da População Economicamente Ativa (PEA) no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em relação ao registrado em março (11%), a taxa ficou praticamente estável. O total estimado de desempregados chegou a 2,324 milhões – 30 mil a mais do que na apuração passada.
A taxa média de desemprego calculada em seis regiões metropolitanas manteve-se relativamente estável em abril, segundo pesquisa da Fundação Seade, de São Paulo, e do Dieese, divulgada hoje (28): de 11% em março para 11,1%. Em abril do ano passado, a taxa foi de 11,2%. O número de desempregados foi estimado em 2,324 milhões, 30 mil (1,3%) a mais no mês e 21 mil (0,9%) a mais em 12 meses.
O total de pessoal ocupado na indústria se manteve praticamente estável de fevereiro para março deste ano ao variar 0,2%. Com o resultado de março, o emprego na indústria fecha o primeiro trimestre do ano, com retração de 0,3%, quinta taxa negativa consecutiva na comparação trimestral.
O sistema financeiro fechou 1.849 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2014. Enquanto bancos privados lideraram os cortes, a Caixa Econômica Federal abriu 1.132 vagas no mesmo período, o que impactou positivamente o resultado do setor. A redução de empregos nos bancos anda na contramão da economia brasileira, que gerou 344.984 novos postos de trabalho nos três primeiros meses do ano.
A taxa de desemprego fechou março em 5%, a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002. O dado é da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro a taxa foi 5,1% e 5,7% em março de 2013.
O total de trabalhadores com carteira assinada cresceu um ponto percentual no 4º trimestre de 2013, em relação a igual período do ano anterior, e atingiu 77,1% dos empregados do setor privado, com aumento em todas as regiões do país. A taxa média de desemprego do brasileiro caiu para 6,2%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicícios sobre o mercado de trabalho nacional foram divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em sua coluna semanal Economia em Números, o economista João Sicsú faz uma retrospectiva da economia nos tempos de ditadura militar e apresenta números que indicam a alta concentração de renda na época e a diminuição pela metade do valor real do salário mínimo. “A ditadura foi um processo excludente em todos os âmbitos.”, disse João.
Ramon de Castro, para Rádio Vermelho.
Em sua coluna semanal “Economia em Números”, para a Rádio Vermelho, o economista João Sicsú declarou que a agência de risco Standard & Poor’s (S&P’s) divulga seus números conforme atendem seus próprios interesses empresariais.
Ramon de Castro, da Rádio Vermelho em São Paulo
A taxa de desemprego em fevereiro deste ano para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,1%, a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam uma pequena alta de 0,3 ponto percentual em relação aos 4,8% relativos à taxa de desemprego de janeiro.
Ainda que a América Latina trabalhe com melhor sorte que outras regiões o impacto da crise financeira mundial, e nos últimos anos mostre crescimento econômico, mantém desigualdades e persistentes problemas como o desemprego juvenil.