Nesta quinta-feira (4) o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal) fechou o acesso ao aeroporto do Galeão para protestar contra o desemprego em massa entre os trabalhadores do setor. De acordo com a entidade, as demissões estão ocorrendo diariamente e os demitidos ainda não receberam as rescisões. Através das Olimpíadas, que terá abertura oficial nesta sexta-feira (5), o sindicato quer dar visibilidade para a grave situação dos metalúrgicos no país.
Em junho, 91.032 vagas de empregos formais foram fechadas no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (27) pelo Ministério do Trabalho. O resultado mantém a tendência de mais demissões que contratações no mercado de trabalho.
As políticas neoliberais têm um impacto muito negativo para os trabalhadores, causando a diminuição da renda para favorecer os lucros do capital.
Por Vicenç Navarro*
Em plenária nacional realizada nesta terça-feira (26), seis centrais de trabalhadores aprovaram o documento Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras pelo Emprego e Garantia de Direitos. No texto, os sindicalistas afirmam que os trabalhadores precisam enfrentar um quadro grave de desemprego e a ameaça de desmonte de políticas sociais. Afirmam que as medidas do governo interino tem aprofundado o “drama dos trabalhadores”.
Por Railídia Carvalho
Em plenária nacional realizada nesta terça-feira (26), seis centrais de trabalhadores aprovaram o documento Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras pelo Emprego e Garantia de Direitos. No texto, os sindicalistas afirmam que os trabalhadores precisam enfrentar um quadro grave de desemprego e a ameaça de desmonte de políticas sociais. Afirmam que as medidas do governo interino tem aprofundado o “drama dos trabalhadores”.
Por Railídia Carvalho
Não há mágica, é preciso crescer. E a saída para o crescimento é apostar na dinamização do mercado interno com investimento em infraestrutura econômica, social e produtiva, no desenvolvimento produtivo, na recuperação da renda. Essas prioridades exigem difíceis e necessárias escolhas na política econômica.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Brasil Debate
O Brasil deverá ter em 2016 o pior desempenho na criação de postos de trabalho em um ranking elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) junto a 43 países. As medidas anunciadas pelo presidente provisório Michel Temer não alteram o quadro recessivo da economia – pelo contrário, alertam especialistas. Nesse sentido, é difícil imaginar que a situação do emprego sofra mudanças positivas no próximo período.
A taxa de desemprego no país (10,9%) subiu em todas as regiões no primeiro trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, variando de 7,3% (Sul) a 12,8% (Nordeste) e chegando a 11,4% no Sudeste, 10,5% no Norte e 9,7% no Centro-Oeste. Embora a maior tenha sido registrada no Nordeste, na comparação anual o maior crescimento foi apurado na região Sudeste, com aumento de 3,4 pontos percentuais – estava em 8%.
O desemprego tornou-se um fenômeno tão persistente nos tempos atuais que há um sentimento comum de que se trata do estado "natural" das coisas, que nada pode ser feito quanto a isso e de que o único meio de ter maiores oportunidades no futuro é a oposição ao sistema de "reservas" de emprego para os segmentos necessitados da população ou pedir que a sua própria "casta" ou "comunidade" seja incluída na categoria de elegíveis para tais "reservas".
Por Prabhat Patnaik*, no People's Democracy
As dificuldades criadas pela crise econômica no setor do trabalho persistem na França, com uma taxa de desemprego superior a 10% e que se constitue atualmente numa das principais preocupações para os franceses.
Todos somos contra a corrupção e queremos combatê-la. Mas o que torna combate à corrupção em desastre social é o manejo incompetente, ilegal e espetaculoso da Justiça, quebrando empresas e gerando desemprego em lugar de simplesmente saneá-las com as devidas multas.
Por J. Carlos de Assis
O sociólogo Clemente Ganz Lúcio afirmou em artigo que a economia brasileira que está “girando com o pé no freio” precisa construir uma “transição que promova a retomada do crescimento econômico”. Com base em dados do Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), no qual é diretor técnico, ele mostrou como retrocedeu o contexto do trabalho e emprego no Brasil e destacou a velocidade e a intensidade dessa regressão.