A proibição de exportação de carne de frango brasileira pela União Europeia pode afetar o emprego de 40 mil trabalhadores do setor de alimentação.
Para Marcio Pochmann, o índice de desemprego vem sendo disfarçado pelos trabalhos intermitentes de baixa remuneração.
Com o desejo de concorrer ao Planalto, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles anunciou que deixará a pasta “até sexta-feira”(6), véspera do prazo final para que pretensos candidatos se afastem de cargos públicos. Depois de quase dois anos, ele sairá do governo sem cumprir as promessas de equilíbrio fiscal e retomada de investimentos. Para o economista Guilherme Mello, a marca da gestão Meirelles é o desemprego, a precarização do mercado de trabalho e a redução do Estado.
Por Joana Rozowykwiat
A crise no mercado de trabalho fez aumentar o número de pessoas em situação de desalento, aquelas que gostariam de trabalhar mas que não procuravam emprego acreditando que não conseguiriam uma vaga. O fenômeno é explicado, em parte, porque cresceu o total de indivíduos que se veem obrigados a procurar por um trabalho para ajudar na renda da família. Alguns tomaram providência para encontrar uma vaga, outros se juntaram ao contingente de desalentos.
A opção relativa aos rumos para a política econômica, tal como adotada pelos sucessivos governos a partir de 2015, representou uma verdadeira tragédia para a grande maioria da população brasileira. O diagnóstico equivocado a respeito dos desequilíbrios nas contas públicas foi sendo martelado à exaustão pelos grandes meios de comunicação e pelos arautos do financismo. Como diz a música, parecia mesmo que “tá tudo dominado!”
Por Paulo Kliass*
Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que um terço dos 13,1 milhões de brasileiros desempregados sobrevive fazendo bicos ou trabalhos temporários, geralmente informais, 29% pedem ajuda financeira à família ou a amigos e 7% recebem auxílio do programa Bolsa Família. Apenas 2% utilizam poupança ou investimentos.
A crise econômica em que mergulhou o estado do Rio de Janeiro fica evidente no aumento do desemprego, no trabalho informal e no alto índice de pessoas em situação de rua. Especialistas apontam que uma das principais causas do aumento da pobreza no estado está relacionada a queda do preço dos barris de petróleo e ao desmonte da indústria que gira em torno da cadeia do petróleo.
A modernidade capitalista, representada pelo receituário neoliberal conduzido por Temer, rebaixa a condição de vida dos moradores dos municípios do país.
Por Marcio Pochmann*
O índice de desemprego no Brasil voltou a subir (0,6%) e atingiu 12,6% no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). De acordo com a pesquisa, 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas, 550 mil a mais em relação ao trimestre anterior (12,6 milhões).
Por Vinícius Mansur
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (29) mostrou que o desemprego aumentou em fevereiro no Brasil. Se até janeiro os desempregados eram 12,7 milhões, os números atuais mostram que essa taxa subiu para 13,1 milhões no mês seguinte. A estatística desmascara a “estabilidade” que chegou a ser comemorada pelo governo de Michel Temer.
Por Railídia Carvalho
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (23), aponta saldo de 61.188 vagas formais no mês de fevereiro, na comparação entre admissões e dispensas. A variação sobre o mês anterior foi de 0,16%.
O número recorde de 12,7 milhões de desempregados no Brasil – o maior desde 2012 – tem deixado os trabalhadores e trabalhadoras mais vulneráveis a golpes e explorações.
Por Rosaly Rocha para Portal CUT