Pesquisa de Emprego Bancário mostra que demissões sem justa causa representam 53% do total de desligamentos.
Apesar da propaganda oficial, estoque de empregos com carteira assinada é menor do que o de maio de 2016, quando Dilma foi afastada. E contratados seguem ganhando menos que demitidos.
A taxa de desemprego subiu para 12,9% no trimestre encerrado em abril, ante 12,2% em janeiro, segundo o IBGE. Nesse intervalo de três meses, são 723 mil desempregados a mais (crescimento de 5,7%), para um total estimado em 13,413 milhões, e 969 mil ocupados a menos (-1,1%).
Na semana passada, entre outros dados ruins, o IBGE apontou crescimento do desalento, que indica a quantidade de pessoas que desistiram de procurar trabalho. O conceito foi criado nos anos 1980, no surgimento da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Dieese, mantido por entidades sindicais, e da Fundação Seade, ligada ao governo estadual paulista.
Por Vitor Nuzzi
O IBGE divulgou nesta quinta-feira (17) que existem no Brasil 27,7 milhões de trabalhadores subutilizados. São desempregados, aqueles que a contragosto trabalham menos de 40 horas e os que desistiram de procurar emprego. Clemente Ganz, diretor do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) afirma que o dado é alarmante porque mostra que a precarização do trabalho tende a avançar. Sindicalistas afirmam que a política de Temer agravou cenário.
Por Railídia Carvalho
Apesar das taxas recordes de desemprego, como a registrada no trimestre encerrado em março de 13,1%, que atinge mais de 13,7 milhões de brasileiros, segundo o IBGE, o ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) pode vetar o principal artigo de um Projeto de Lei (PL) que prevê uma gestão mais eficiente do Sistema Nacional de Emprego (SINE).
Economistas que assinam a Nota nº 3 do Cecon/Unicamp preveem que o ritmo lento do crescimento do PIB e do emprego fará com que o Brasil retome apenas em 2022 o nível de produção de 2014. Tempo ainda mais longo será necessário para recuperar emprego e renda.
Um lado menos observado do mercado de trabalho, mas não menos importante, é o do tempo de procura por um emprego, um termômetro da dificuldade que o trabalhador enfrenta para conseguir uma nova vaga.
O aumento de empregos com baixa remuneração aprofunda o cenário de precarização enfrentado pelo trabalhador brasileiro no governo de Michel Temer. Segundo o Cadastro de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho (Caged) as vagas formais que cresceram foram aquelas com remunerações de até dois salários mínimos. No início de 2008, as vagas formais geradas eram de até quatro salários e também de sete a dez salários.
Por Railídia Carvalho
O desemprego aumentou mais uma vez no país. Neste primeiro trimestre de 2018, a taxa de desocupados chegou a 13,1%, segundo pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta (27). A tendência é de piora e agravantes como a reforma trabalhista, falta de investimentos públicos pelo governo nos setores sociais e as incessantes tentativas de privatização da Petrobras e Eletrobrás barram qualquer possibilidade de melhora na taxa de desemprego.
Por Verônica Lugarini
Taxa foi de 16,9% em março, com quase 1,9 milhão de desempregados. Pesquisa mostra diminuição em 12 meses, mas à custa de saída de pessoas do mercado e maior trabalho autônomo.