Criação de cerca de 47 mil vagas no mercado formal responde ao primeiro resultado positivo para o mês em em seis anos.
Os dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no último trimestre (abril, maio e junho) houve uma redução dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, aumento no número de pessoas que não estão procurando emprego. É o que o IBGE chama de desalentados que são 400 mil brasileiros.
Desalento bateu recorde no país, diz o IBGE, que lida com números, essa coisa fria.
Por Joana Rozowykwiat
De toda a força de trabalho do mercado brasileiro, 24,6% foi subutilizada no segundo trimestre deste ano, número estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior, 24,7%, o mais alto da série iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo período do ano passado, 23,8%, houve alta, o que significa que o mercado de trabalho não apresenta melhora.
Levantamento do Dieese mostra que o setor da construção civil perdeu 600 mil postos de trabalho entre 2014 e 2017, em função da crise econômica, da redução dos investimentos públicos pelo governo Temer e também pelo tipo de combate à corrupção realizado pela Operação Lava Jato – que, em vez de punir os administradores envolvidos em desvio, pune também grandes construtoras, que empregam milhares de trabalhadores.
O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Clemente Ganz, afirmou ao Portal Vermelho que a reforma trabalhista “é um tiro na testa”. Segundo ele, ao reduzir o poder de compra das famílias, a reforma, que se tornou a Lei 13.467/2017, prejudica a dinâmica da economia e agrava a crise econômica.
Por Railídia Carvalho
Sob chuva e com os termômetros na casa dos 15 graus em São Paulo, mais de 6 mil pessoas enfrentaram uma longa e demorada fila durante todo o dia de hoje (6) em busca de emprego. O segundo mutirão do emprego realizado pelo Sindicato dos Comerciários ofereceu 4 mil vagas em 26 empresas, algumas para início imediato.
“Neste contexto de desesperança as centrais sindicais apresentam para a sociedade um diagnóstico e uma agenda de que é possível retomar o crescimento com desenvolvimento e defesa dos trabalhadores”, declarou ao Portal Vermelho Clemente Ganz, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
Por Railídia Carvalho
Entre junho de 2017 e maio de 2018, os sindicatos brasileiros fecharam 5.889 vagas com carteira assinada, revela levantamento do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), baseado em dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
De acordo com dados do IBGE, o número de pessoas que não trabalham e nem procuram emprego bateu recorde no país. O contingente fora da força de trabalho é de 65,6 milhões de brasileiros, alta de 1,2% sobre o primeiro trimestre do ano, sendo o mais alto índice desde o início da pesquisa, em 2012.
O golpe de 2016, que deixou 13 milhões de brasileiros desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (31), também ampliou o número de pessoas que trabalham na informalidade. Segundo o IBGE, são 37,060 milhões de brasileiros nesta condição atualmente, o que corresponde a 40,6% da força de trabalho. Há um ano, este índice era de 40,1%.
O fracasso do governo de Michel Temer no combate ao desemprego é um dos motivos que levou 70% dos brasileiros (Vox Populi) a declarar que a vida piorou desde que Temer assumiu. O consultor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz, o Toninho, afirmou. “É preciso estar atento porque esse projeto contra os trabalhadores, além do Temer, permanece nas candidaturas Alckmin e Bolsonaro”.
Por Railídia Carvalho