O Nordeste, onde quase 24 mil trabalhadores perderam os empregos, continua sendo a Região que mais sofre com a falta de uma política econômica de geração de emprego e renda do governo de Jair Bolsonaro (PSL)
O governo Bolsonaro propôs no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) uma meta fiscal fixando um déficit de R$ 124,1 bilhões. Essa decisão, na opinião do economista e professor da Unicamp, Marcelo Manzano, vai aumentar o desemprego, a crise econômica e a desigualdade social.
Desemprego no Brasil aumenta e 13,1 milhões de brasileiros estão em busca de um trabalho. Em São Paulo, Mutirão de Emprego atrai 15.000 pessoas e milhares chegam a dormir na fila para deixar o currículo e conseguir uma entrevista de emprego.
Por Diogo Magri, do El Pais
A taxa de desemprego no país ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Com isso, chega a 13,1 milhões o número de trabalhadores sem emprego no Brasil.
Na quinta-feira (21), o IBGE divulgou um dado alarmante sobre o índice de desemprego nas capitais brasileiras. Segundo o instituto, o número de desocupados registrou em 2018 a maior alta dos últimos sete anos em 14 das 27 capitais do país.
Por Altamiro Borges*
Os números finais do governo Michel Temer, encerrado 31 de dezembro, comprovam que o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff não deu fim à crise econômica do País. Conforma a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, o desemprego no Brasil, ao final de 2018, foi o maior dos últimos sete anos em 13 capitais e em sete estados. A taxa também avançou em oito regiões metropolitanas.
Não há nada mais desesperador para um chefe de família, do ponto de vista pessoal e emocional, do que um longo período de desemprego involuntário. Sua dignidade, sua auto-estima, seu amor à vida desaparecem. Essa situação é comum a todos os trabalhadores desempregados ou subempregados, exceto os que têm alguma riqueza acumulada e possam consumi-la como renda ou crédito.
Por José Carlos de Assis*
Ao assumir o Palácio do Planalto, em 1º de janeiro, Jair Bolsonaro (PSL) fez questão de citar “o grande desafio de enfrentar os efeitos (…) do desemprego recorde”. Ainda que de forma genérica, prometeu não apenas “bons empregos” – mas também “boas escolas, capazes de preparar (…) para o mercado de trabalho”.
Por André Cintra
Na semana passada, dois indicadores econômicos confirmaram que a desigualdade cresce celeremente no Brasil do golpe do impeachment e da ascensão fascista de Jair Bolsonaro. Os dados sobre desemprego e informalidade revelaram o drama de milhões de brasileiros; já o balanço financeiro do Bradesco indicou que os abutres financeiros seguem com lucros recordes.
É tragicamente comum analistas caracterizarem este começo de século como uma era de distopia, ou seja, de ausência de utopia, de desespero, de privação. Paralelamente às radicalizações, ao empobrecimento da política, à negação do pluralismo como valor, encontra-se o estreitamento dramático das possibilidades de participação do ser humano na produção social.
Por Edney Cielici Dias*
Animação com o mercado de trabalho é frágil, escreve José Paulo Kupfer, colunista econômico do site Poder 360.
País criou 1,2 milhão de empregos em 12 meses, nenhum com carteira, segundo o IBGE. São mais 522 mil sem carteira e 771 mil "por conta própria". Desalento cresce 10% em um ano