A Oposição quer esvaziar o Plenário para evitar a salvação de Temer. A estratégia foi anunciada nesta terça-feira (24) em coletiva concedida após reunião dos parlamentares com centrais sindicais, representantes do movimento estudantil e de entidades ligadas ao mundo do trabalho.
Por Christiane Peres
Às vésperas da votação da segunda denúncia na Câmara, o presidente Michel Temer reuniu líderes dos partidos da base aliada para projetar o placar da votação, prevista para esta quarta-feira (25). Temer usou o encontro para fazer um pente-fino nas demandas dos deputados que ainda não prometeram seus votos contra o avanço da denúncia na Câmara. A expectativa é que o placar terá margem parecida com a obtida na votação da primeira denúncia, em agosto.
Sob o nome de “Inaceitável” acontecerá nesta terça-feira (24) no Rio de Janeiro um ato para pressionar os deputados federais a aceitarem a segunda denúncia contra Michel Temer que será votada na quarta-feira (25). Artistas, movimentos sociais e coletivos de mídia estão convocando para o evento que acontece a partir das 18h na Candelária, no centro do Rio de Janeiro. Clique AQUI para acessar o evento.
O deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA) quer individualizar a votação da denúncia contra Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria Geral, pelos crimes de obstrução de justiça e organização criminosa. Para tanto, o parlamentar protocolou, nesta segunda-feira (23), um mandado de segurança no Supremo Tribuna Federal (STF) contra um ato da Mesa Diretora da Câmara que determinou a votação apenas do parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG).
Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral, começam a semana pressionados após a Procuradoria Geral da República (PGR) encontrar nos arquivos da Odebrecht ordens de pagamento aos referidos ministros. A informação foi publicada neste domingo (22) pela Folha de S.Paulo.
O governo de Michel Temer não tem poupado esforços para garantir a rejeição da denúncia contra ele e membros do governo na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (25). Mesmo assim demonstra preocupação com a contabilidade dos votos. Nota divulgada neste sábado (21) pela colunista Monica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, aponta que a base de Temer na Casa encolheu.
Na próxima quarta-feira (25), a partir das 9h, a Câmara dos Deputados analisará a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral, por organização criminosa e obstrução de justiça. O pedido de autorização para que Temer e os ministros sejam processados pelo Supremo Tribunal Federal será votado pelo Plenário e, para ser aceito, precisa do apoio de 342 deputados.
O Diário Oficial da União desta sexta-feira (20) traz a exoneração de oito ministros que estavam licenciados do seu mandato parlamentar para ocupar uma vaga no Executivo. Com isso, eles retornam à Câmara para reforçar a tropa de choque em defesa de Michel Temer na votação da segunda denúncia, marcada para a quarta-feira (25).
Por Christiane Peres
O resultado da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania já era esperado. Agora, deputados da Oposição apostam na pressão das ruas para garantir um placar diferente no Plenário, que tem votação marcada para quarta-feira (25).
Por Christiane Peres
Após longo debate, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara salvou, nesta quarta-feira (18), Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral. Por 39 votos contra 26 e uma abstenção, parlamentares aprovaram o relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Por Christiane Peres
Após longa fase de debates, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara entra na reta final para depois votar relatório sobre a segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), por obstrução de justiça e organização criminosa.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara retomou nesta quarta-feira (18) o debate sobre a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral, pelos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.