Numa sessão histórica do Senado Federal, o ex-demo Demóstenes Torres teve seu mandato cassado hoje por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções. O placar foi arrasador e enterra de vez o falso moralista e um dos políticos mais direitistas do período recente, que se projetou graças ao apoio da mídia "privada".
Por Altamiro Borges, em seu blog
Por 56 votos a 19, o Senado aprovou nesta quarta-feira (11) a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres. Houve cinco abstenções no processo de votação secreta. Assumirá o mandato de senador o primeiro suplente de Demóstenes, Wilder Pedro de Morais, que é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Por 56 votos, o Senado aprovou a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Dezenove senadores votaram contra a cassação e cinco se abstiveram. Na avaliação da maioria, a relação do parlamentar com o contraventor Carlinhos Cachoeira feriu o decoro parlamentar. É o segundo parlamentar a perder o mandato por quebra de decoro. Assim que o resultado foi lido, o senador se levantou e deixou o plenário. Foi encerrada a sessão.
A sessão em que será votado o pedido de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) — por quebra de decoro parlamentar em decorrência do relacionamento dele com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira — está marcada para as 10 horas desta quarta-feira (11), no plenário do Senado.
Uma enquete realizada pelo jornal Folha de S.Paulo com 76 senadores aponta que a maioria dos parlamentares deverão votar, nesta quarta-feira (11), pela cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), acusado de usar o mandato para beneficiar esquema comandado pelo empresário Carlos Cachoeira.
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou decisão do ministro Celso de Mello, na sexta-feira (6), sinalizando o risco de serem anulados os votos declarados pela cassação do senador Demóstenes Torres (Ex-DEM-GO). O ministro recusou pedido do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), em mandado de segurança, para que a Justiça lhe desse aval para anunciar seu voto.
O Plenário do Senado vota na próxima quarta-feira (11), em sessão marcada para as 10 horas, o projeto que propõe a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Demóstenes é acusado de ferir o decoro parlamentar ao defender os interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso sob a acusação de crimes como exploração de jogos ilegais e corrupção.
O senador afirmou que o fato de ser dono de um modesto patrimônio pessoal reforça a tese de não ter cometido afronta ao cofre público
Está pronto para ser votado em Plenário o projeto que determina a cassação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Na manhã desta quarta-feira (4), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou parecer pela legalidade, constitucionalidade e juridicidade da matéria. O relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT) recebeu 22 votos favoráveis e nenhum contrário, em votação nominal e aberta.
Nesta quarta-feira (4) a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do senado dá o penúltimo passo no sentido da cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (Ex-DEM-GO). Depois da aprovação unânime do pedido de perda de mandato de Demóstenes por quebra de decoro pelo Conselho de Ética na semana passada, agora será a vez da CCJ analisar a constitucionalidade e a legalidade do processo.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) entregou nesta quinta-feira (28) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o relatório sobre o parecer do Conselho de Ética pela cassação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). A votação na CCJ está marcada para a próxima quarta-feira (4).
O parecer do senador Pedro Taques (PDT-MT) sobre a cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) considera que o processo foi conduzido dentro dos trâmites constitucionais. O relatório foi entregue na quinta-feira (28) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No texto, divulgado durante à noite, Taques concluiu que o direito à ampla defesa de Demóstenes foi respeitado pelo Conselho de Ética do Senado, que aprovou, por unanimidade, a perda do mandato do parlamentar.