Após ligação de Serra, Gilmar Mendes para sessão no STF sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar.O mesmo Gilmar Mendes que soltou o banqueiro criminoso Daniel Dantas, aquele cuja a filha era sócia da filha de Serra na empresa Decidir.com. Serra e suas ligações perigosas.
A Corregedoria do TRF da 3ª Região (Tribunal Regional Federal), em São Paulo, arquivou esta semana um processo movido pelo banqueiro Daniel Dantas contra o juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Às vésperas de deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes passou por uma "toga-justa" transmitida ao vivo pela internet. Na última sexta-feira (16), ele participou de sabatina promovida pelo YouTube, o portal de vídeos mais acessado do mundo. O que era para ser um balanço dos dois anos em que chefiou a corte se transformou num bombardeio de perguntas incômodas, muitas em tom acusatório, sobre polêmicas que marcaram sua gestão.
Leandro Fortes e Sérgio Lírio, na Carta Capital desta semana, mostram de forma inequívoca que “ao contrário do que afirmou recentemente, Francisco Rezek omitiu sua posição de advogado de Dantas.”
Por Paulo Henrique Amorim
O delegado Protógenes Queiroz denunciou nesta segunda-feira (15) em seu blog que sofreu mais uma intimação judicial para responder por sua conduta na investigação do banqueiro condenado Daniel Dantas. Como de hábito, a intimação chegou-lhe em local público, para constranger: desta vez o delegado da PF assistia ao desfile carnavalesco no sambódromo de São Paulo.
O banqueiro Daniel Dantas obteve nova vitória no Judiciário no final de 2009: a suspensão da principal ação judicial originada da Operação Chacal. Desencadeada em 2004 pela Polícia Federal, a Chacal acusou Dantas de espionar executivos da Telecom Italia. À época, a Brasil Telecom, controlada pelo banqueiro, contratou a empresa norte-americana Kroll.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou em R$300 mil a ex-presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, em inquérito que apurou a contratação pela companhia de serviços publicitários prestados por duas agências do publicitário Marcos Valério, acusado pelo Ministério Público de ser operador de um esquema de repasse de dinheiro para políticos entre 2003 e 2004.
Liminar do ministro Esteves Lima do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a Operação Satiagraha, deflagrada em 2008 pela Polícia Federal (PF) para investigar crimes financeiros praticados por um grupo supostamente comandado pelo banqueiro Daniel Dantas, controlador do Grupo Opportunity.
O Ministério Público Federal (MPF) opinou nesta quarta-feira pelo arquivamento do inquérito policial que apura suposto crime na cessão de servidores e na colaboração de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante as investigações da Operação Satiagraha. Para o subprocurador-geral da República Wagner Gonçalves, o empréstimo dos servidores da Abin não se constitui em um crime, e sim em irregularidade administrativa, por isso o inquérito deveria ser arquivado.
A Polícia Federal suspendeu, nesta sexta-feira (6), por 60 dias, o delegado Protógenes Queiroz da corporação. O delegado disse que foi avisado hoje sobre a decisão. Protógenes é alvo de uma série de processos disciplinares dentro da PF, cuja atual direção comanda uma verdadeira perseguição contra o delegado.
Na manhã desta terça-feira (29), o juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, rejeitou o pedido da colega Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara, de transferência do processo referente à Operação Satiagraha.