Colocando a luta por Justiça como essencial para a reforma agrária, camponeses de Marina Kue alertam que narcotraficantes disputam apoio entre membros da comunidade para formação de uma rede criminosa (LWS)
Ato simbólico recordou os 17 mortos no “confronto” provocado por tropas de elite treinadas pela CIA e pelo exército dos EUA que afastou o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, uma semana depois
A exigência é que o Congresso Nacional derrube o veto presidencial ao projeto de lei que faz justiça a 160 famílias de camponeses
Aprovado por deputados e senadores no final de 2020, o PL possibilita que as cerca de 160 famílias de camponeses que reivindicam as terras que foram cenário do massacre de 2012 sejam beneficiadas com a reforma agrária.
Os parlamentares e os movimentos sociais do Paraguai voltaram a exigir nesta quinta-feira a imediata sanção presidencial do Projeto de Lei (PL) que transfere a posse dos 1.748 hectares de Marina Kue, no distrito de Curuguaty, às cerca de 160 famílias de sem-terra que nela habitam e trabalham.
Recordando a memória, exigindo justiça e reparação, amigos, familiares, ativistas e religiosos do Paraguai recordaram nesta segunda-feira (16) os oito anos do massacre de Marina Kue, em Curuguaty, num ato bastante restrito devido ao combate à pandemia do coronavírus.