A declaração final da Cúpula dos Povos – sintetizada em um documento de quatro páginas e 20 parágrafos – ataca a mercantilização da vida e faz a defesa dos bens comuns e da justiça social e ambiental. A cúpula reuniu durante oito dias representantes da sociedade civil em atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Manifestantes deixaram o Aterro do Flamengo, onde acontecia a Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro, e seguiram rumo à embaixada do Paraguai para prestar solidariedade ao presidente paraguaio Fernando Lugo, vítima de um golpe branco. Até o fim da manifestação, Lugo não havia sido destituído e todos reivindicavam a interrupção do processo aberto pelas casas legislativas paraguaias. O Vermelho acompanhou o ato. Confira as imagens.
Um grupo formado por cerca de 100 manifestantes se concentraram na tarde desta sexta-feira (22) em frente ao Consulado do Paraguai, na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ) para prestar solidariedade ao presidente paraguaio Fernando Lugo, vítima do que as forças de esquerda da América Latina estão chamando de golpe branco. Até o fim da manifestação, Lugo não havia sido destituído.
De que maneira a esquerda latino-americana reflete o conceito de desenvolvimento sustentável e como é possível prever e aplicar novos processos econômicos em seus governos progressistas? Essas foram algumas das questões centrais que o ato internacional “A esquerda latino-americana e o debate sobre o desenvolvimento sustentável”, promovido pelo Foro de São Paulo, procurou responder. A atividade aconteceu na Tenda Milton Santos, da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro (RJ).
No penúltimo dia de atividades na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (21), movimentos sociais se reúnem na Assembleia dos Povos, a partir das 14h, para apontar soluções para o desenvolvimento sustentável. É a partir das assembleias que será construído o documento final da Cúpula com resoluções, atividades e agenda unificada dos movimentos nacionais e internacionais. Na sexta (22), acontecerá a última assembleia.
Em exclusiva para à jornalista Deborah Moreira para a Rádio Vermelho, o sercretário Nacional do Meio Ambiente do PCdoB, Aldo Arantes, falou da participação do PCdoB na Ri+20. Ele acrescentou que o tom do debate foi a crítica a questão da economia verde. "A proposta de economia verde é mais uma tentativa de impor os interesses da nações capitalistas", alerta do dirigente.
Em entrevista exclusiva à Rádio Vermelho, Raimunda Gomes (Doquinha), secretária Nacional da Mulher da Central dos Trabalahdore se Trabalahdoras do Brasil (CTB), destacou que a marcha reflete a preocupação não só das mulheres, mas de todos os povos que ali estão para o planeta. "É preciso lutar contra o conceito enviesado proposto pelo ideal de capitalismo verde", alerta a dirigente.
Em entrevista à Rádio Vermelho, a secretária Nacional de Movimentos Sociais do PCdoB, Lúcia Stumpfe, explicou a posicição que o Partido defenderá durante Rio+20 e a Cúpula dos Povos. Segundo ela, o PCdoB avaliou que para atingir o real desenvolvimento é preciso ter soberania e inclusão social.
A marcha unificada dos povos mobilizados pela Cúpula dos Povos reuniu 80 mil pessoas no centro do Rio de Janeiro (RJ) para chamar a atenção dos líderes reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no distante RioCentro, sobre os danos do capitalismo ao meio ambiente e exigir desenvolvimento com sustentabilidade e soberania.
Aos 7 anos a carioca Rosa Bittencourt começou a trabalhar nas fábricas de tecido, na cidade serrana de Teresópolis. O tempo passou e Rosa se engajou na luta por melhores condições de trabalho e se tornou uma das primeiras feministas no Brasil. Sua história de vida foi encenada na manhã desta terça-feira (19), por volta das 10h, na Tenda Eliane de Grammont, na atividade da União Brasileira de Mulheres (UBM).
Cerca de 500 pessoas participaram do Ato em Solidariedade aos Povos Latino-americanos, na Tenda da Plenária 3, de Soberania Alimentar, da Cúpula dos Povos, que começou às 18h30 de segunda-feira (18). Na mesa, representantes de movimentos sociais de diversos países latino-americanos. Na plateia, a solidariedade com a causa dos Cinco Patriotas Cubanos. Uma carta pedindo a libertação dos presos será enviada ao presidente Barack Obama, assinada por centrais sindicais e organizações presentes.
A Marcha das Mulheres no Rio de Janeiro atraiu pelo menos cinco mil mulheres e homens reunidos por bandeiras comuns aos movimentos sociais presentes na Cúpula dos Povos. A passeata foi o primeiro grande evento da Cúpula dos Povos e contou com a participação de entidades como União Brasileira de Mulheres (UBM) e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entre outras. O Vermelho esteve presente e registrou alguns momentos selecionados em uma galeria de imagens.