O jornalista e escritor registrou o cotidiano da elite e do povo carioca e as transformações da cidade, na virada do século XX, por seu olhar astuto.
Para meu azar, reflito ao fim: aquele supermercado, faz um mês, foi palco de assaltantes contra um carro-forte. Tiroteio pesado. Terror nos olhos do vigilante.
Neste 7 de Setembro, feriado da Independência do Brasil, o Portal Bonifácio lança a série “Crônicas do Futebol”. No primeiro episódio, o jornalista e ex-ministro Aldo Rebelo fala do jornalista pernambucano Nelson Rodrigues (1912-1980), a quem considera “nosso maior cronista esportivo, grande escritor e crítico ao colonialismo mental”. Confira.
"Diante do fundamentalismo mais tosco, do absurdo e da obscuridade em que estamos mergulhados, fico pensando que Júlia, a doida mansa e lírica, talvez pudesse devolver as estrelas que devorou, curando com luz essa loucura coletiva que tomou conta do País”.
Por Rosemberg Cariry*
15 anos, integrando e elevando a autoestima da comunidade Renascença
Havia um clima de medo no céu daquele belo horizonte. Nuvens de chumbo cobriam a cidade, até mesmo quando a meteorologia anunciava tempo bom, temperatura em elevação.
Por Alberto Villas
É, amigos, não está sendo fácil. Quem comemorou o fim de 2016 achando que começaria um 2017 cheio de conquistas e realizações, já deve ter percebido que deu ruim. O ano novo começou esmagador, acachapante. Ou alguém aí tem uma boa notícia para me dar? Porque, sinceramente, até agora só recebi as ruins.
O café vem com o agrado de uma pazinha, dessas de sorvete, só que com brigadeiro. Bebo devagar, presenteando a língua com um morno banho castanho escuro, castanho acre, para depois adoçá-la, num “morde assopra” sensorial aromático, líquido e cremoso. Café e chocolate. Brigadeiro numa pazinha. Brigadeiro num copinho. Brigadeiro numa colher… Brigadeiro, talvez o doce brasileiro por excelência.
Por Bárbara Caldas*, em seu blog
O garoto deve ter seus seis anos. É muito bonitinho. Moreno claro, com aquele cabelo negro, liso e redondo, que revela uma ascendência indígena. Está acompanhado da mãe, magrinha, branca, baixinha, por volta de 35 ou 37 anos, e da avó, uma versão mais velha da mãe. A padaria é daquelas que servem café da manhã em um buffet a quilo. Tomo meu café sozinho e observo a trinca nesta terça de carnaval, em Vila Buarque, centro de São Paulo, por volta das 10hs.
Desde o dia 26 de setembro deste 2014 que eu estou esperando por eles. Tal, nas minhas contas, hoje dá 40 dias. Eram jovens estudantes de pedagogia de uma área rural que, desarmados e indefesos, faziam uma manifestação, quando foram violentamente reprimidos pela polícia mexicana, que de cara assassinou a seis pessoas, feriu umas quantas… e sumiu com 43 futuros professores.
Por Urda Alice Klueger*, para o Vermelho
(Texto escrito no passado, em momento que acontecia no sul do Brasil um movimento separatista, e que creio que é extremamente atual diante dos ataques que se está a fazer ao povo nordestino).
Por Urda Alice Klueger*, para o Vermelho