Em live realizada na manhã desta segunda-feira (29), o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e o governador Flávio Dino, do Maranhão, conversaram sobre as consequências da crise sanitária provocada pela Covid-19.
Deputado federal alertou que mesmo diante da crise, Bolsonaro não apresenta uma agenda de enfrentamento dos problemas
O ministro da Economia contraria o debate internacional com a insistência na sua política de destruição do Estado nacional. Os sinais são de que o Brasil está mergulhando em uma crise econômica e social que potencializa a tragédia da pandemia de coronavírus em grandes proporções.
Autora lança livro sobre a economia da crise e suas consequências: “Não há razões para esperar que esse mundo pós-pandemia vá ser mais justo”
Para o jornal britânico, “Bolsonaro é responsável pela resposta caótica que permitiu que a pandemia saísse do controle” no Brasil
“Na República, nenhuma autoridade está imune a investigações ou acima da Lei”, afirmou Flávio Dino
Segundo a Economist Intelligence Unit, o Brasil deve ser a economia mais afetada pela Covid-19 em uma amostra de 19 países. De fato, faz sentido que o estrago seja maior aqui.
As previsões sobre os impactos sociais da pandemia no Brasil só pioram. A doença vai cada vez mais dizimando os mais pobres, ampliando o fosso das desigualdades raciais, de gênero e de renda
40% já tiveram perda total ou parcial de renda devido à epidemia do coronavírus
Harvey publicou, em 24 de abril de 2020, na revista eletrônica Jacobin, as reflexões que fez, no confinamento obrigatório contra o coronavírus. Deu a elas o título “É preciso uma resposta coletiva ao dilema coletivo do coronavírus” (1)
Precisamos sair das armadilhas midiáticas produzidas por Bolsonaro para salvar a si mesmo e a sua família e travar o debate do que é necessário para o Brasil superar a pandemia do Corona Vírus.
A rigidez das reformas aprovadas nos últimos anos dificulta ao país retomar políticas pró-ativas exigidas pela crise da Covid-19. É como se o governo federal relutasse em assumir o papel de ‘maestro da orquestra’ na retomada da economia.