O nível do Sistema Cantareira teve nova queda ao passar de 11,4%, no domingo (9), para 11,3% nesta segunda-feira (10), incluindo a segunda cota da reserva técnica, segundo informa a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse manancial e os cinco restantes no estado devem continuar caindo até quarta-feira (12), quando o tempo permanecerá seco.
A decisão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de retirar mais água do Braço Rio Grande, parte limpa da Billings, pode secar o reservatório.
Apesar da chuva de 54,7 milímetros que caiu nas cabeceiras do Sistema Cantareira, nos últimos cinco dias, o nível dos reservatórios voltou a diminuir nesta quinta-feira (6), chegando a 11,7% conforme medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). nesta quarta-feira (5), os reservatórios estavam em 11,8%.
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira (5) para 11,8% da capacidade total, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira retoma, assim, o ritmo de queda, mesmo com a chuva que atingiu São Paulo nesta madrugada. O nível havia ficado estável em 11,9% na terça-feira (4) e segunda-feira (3).
O volume equivalente dos reservatórios da bacia do Rio Paraíba do Sul chegou a 9%. Caso não se confirme o período chuvoso, que começa na segunda quinzena de novembro, a situação pode se complicar e o percentual cair para 4% no início de dezembro, conforme informou neste último sábado (1º) o diretor-executivo do Comitê Guandu, Julio Cesar Antunes.
Apesar das chuvas que atingiram o estado de São Paulo no último sábado (1°), o nível do Sistema Cantareira caiu 0,1% de ontem para o domingo (2). A segunda – e última – cota do volume morto está com 12,1% do total. O Sistema Alto Tietê permaneceu estável no sábado (1º) e mantém 8,9%.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, voltou a dizer nesta quinta-feira (30) que pedirá ao governo federal mais recursos financeiros e a desoneração de impostos a fim de enfrentar a crise de abastecimento de água que atinge o estado de São Paulo. Segundo o governador, é necessário conceder a isenção da Cofins e do PIS para empresas de saneamento básico, o que ajudaria muito a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a ter recursos para fazer investimentos.
Com o clima seco dos últimos dias, os seis sistemas de captação e tratamento de água para abastecimento administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) continuam com queda gradual nos níveis dos reservatórios. Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), o mês de novembro, que começa sábado (1º), deve ter ocorrência de chuvas mais regulares.
Sem ocorrência de chuva, o nível dos reservatórios de São Paulo continua caindo, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. No Sistema Cantareira, onde é usada a reserva técnica, o nível passou de 13% ontem para 12,8% hoje (28). No mesmo dia de 2013, o percentual era 37,4%.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) reduza a vazão da água captada do Sistema Alto Tietê. Para o MP, a Sabesp retirou mais água que o permitido, o que contribuiu para o esgotamento dos reservatórios desse sistema.
Em áudio gravado, Dilma Pena admite que a população deveria ter sido comunicada da crise hídrica. Mas, segundo ela, seus “superiores” não permitiram.
Gostaria de desmistificar alguns pontos sobre a crise hídrica em SP, assunto que tangencia minhas pesquisas acadêmicas.
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Por Gabriel Kogan*, em seu blog