Dirigente da Coplac critica a suposição de simetria do conflito. Para ele, não dá para negar que as ações nos tribunais internacionais são todas contra Israel.
As imagens se espalham pelos protestos pelo mundo como exemplo da covardia da guerra e do desrespeito ao direito internacional mínimo em casos de conflitos
À medida que o ataque do exército israelense se intensifica, uma escola da ONU que abrigava mulheres e crianças deslocadas é bombardeada, deixando 15 mortos
Secretário-geral diz ser “impossível não sentir o coração partido” ao ver caminhões com ajuda bloqueados na fronteira. Em NY, relatores denunciam os crimes de guerra de Israel
Destruição em Gaza alerta sobre crimes de guerra de Israel. Ataques a hospitais e campos de refugiados são proibidos pelo direito internacional
Após quatro anos de assédio judicial, especialista em segurança digital é inocentado no Equador, numa decisão importante contra a criminalização desse tipo de ativismo.
O fotógrafo brasileiro Marcel Leme, 30 anos, registrou, em setembro, o assassinato sem justificativa alguma de uma estudante em um posto de controle de Israel na cidade palestina de Hebron. A jovem árabe Hadil al-Hashlomon, de 18 anos, foi atacada ao tentar passar o posto de controle junto com outros estudantes. Israel alega que ela possuia "uma faca", mas Leme desmente as autoridades do exército de ocupação israelense.
O presidente Mahmoud Abbas anunciou que a liderança palestina decidirá na próxima semana sobre a “coordenação securitária” com Israel, um mecanismo imposto por mediadores internacionais para contemplar os “receios” israelenses por sua segurança. Os palestinos colocam em cheque um importante instrumento na “matriz de controle” de Israel imposta à população e seus territórios. A resistência se fortalece, mas a violência ainda é estrutural na Palestina ocupada.
Por Moara Crivelente*
Os momentos suscitados pela “comunidade internacional” para recordar o compromisso não cumprido com a Palestina são vários, mas a ocupação sionista, petulante, parece desafiá-los, "vitimizada" pela crescente condenação. Em 2014, o Ano de Solidariedade ao Povo Palestino, assistimos a um marco histórico, na ofensiva israelense à Faixa de Gaza. E este 29 de novembro, Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, traz outra vez a violência recrudescida à análise.
Por Moara Crivelente*
O premiê israelense Benjamin Netanyahu deve revelar medidas de “construção da confiança” com os palestinos durante visita aos EUA na segunda-feira (9). Entretanto, alimentando a persistente violência na Palestina, com as mortes novamente empilhadas nas manchetes, a resposta do seu governo é sempre para cumprir profecias: o “radicalismo” dos palestinos deve ser “contido” para se evitar o consequente “radicalismo” dos palestinos. Enquanto isso, a ocupação segue em metástase.
Por Moara Crivelente*
Os palestinos rebelam-se contra a ocupação israelense dos seus territórios e das suas vidas cotidianamente. Entretanto, nos últimos dias, uma escalada intensificou a violência dos confrontos diários e a Palestina volta ao noticiário internacional, sob uma pergunta que não quer calar: já chegamos à terceira intifada – o levante popular contra a ocupação? Mas a quem serve a indagação e qual é o seu conteúdo?
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
Os meios de comunicação hegemônicos parecem preparar-se para uma reviravolta na Palestina. Notam o 15º aniversário do levante popular de 2000 contra a ocupação israelense, o ousado discurso do presidente Mahmoud Abbas na Assembleia Geral da ONU e o hasteamento da bandeira palestina diante da sua sede. É patente a insatisfação do povo palestino com o estado das coisas e a transformação que se constrói coloca Israel contra a parede.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho