Em sua coluna publicada no jornal Valor Econômico desta terça-feira (10), o professor e diretor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Yoshiaki Nakano, reconhece os prejuízos da desvalorização do real a curto prazo, mas aponta que “a médio e longo prazos, se a taxa real de câmbio for mantida estável, previsível e competitiva, os efeitos sobre o crescimento econômico serão extremamente benéficos para o futuro bem-estar da população brasileira”.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quinta-feira (10), a presidenta Dilma Rousseff comentou o rebaixamento do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's para “BB+”, afirmando que “o governo brasileiro continua trabalhando para melhorar a execução fiscal e torná-la sustentável”.
Para enfrentar a crise econômica, o governo da presidenta Dilma Rousseff direciona uma série de ações e investimentos, principalmente nos setores de infraestrutura, comércio exterior, agricultura e saúde, que prometem reaquecer a economia.
Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, em sua coluna na Rádio Brasil Atual, fala sobre a General Motors que surpreendeu ao anunciar investimento de R$ 13 bilhões em duas fábricas no Brasil. A empresa aposta na retomada da economia e no crescimento das vendas, aqui e também em outros países emergentes.
Para aqueles que defendem o governo Dilma Rousseff e se opõem energicamente às tresloucadas manobras golpistas para apeá-la do Poder, falar em economia é como pisar em ovos. É que em situação de dificuldades econômicas e isolamento político crescente qualquer exagero pode dar munições à direita. Mas, é necessário correr o risco.
Por Dilermando Toni*
"O país precisa reorganizar estratégias de crescimento. O caminho está em incrementar investimentos em produtividade, ciência, tecnologia e inovação para, em conjunto com o consumo, podermos sustentar o crescimento”, diz o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, durante entrevista à Rádio RBA.
Na disputa em curso pelos rumos do Brasil pudemos vivenciar nos últimos 12 anos uma real mudança de paradigma do nosso padrão de desenvolvimento, agora baseado na valorização do trabalho como principal meio de distribuição de renda em nosso país. Mas, finalmente, a oposição encontrou seu mote para ferir de morte essa política a partir da paralisação da economia nacional, perpetrada pela operação “lava jato”.
Por José Bertotti*
O governo da presidenta Dilma deu mais um passo fundamental para retomar o crescimento econômico ao lançar o plano de investimento em infraestrutura (PIL).
Por José Guimarães*, no Brasil 247
O governo não adiantou os valores do novo pacote de licitações para o setor privado, mas disse que o anúncio “será o maior plano de investimentos em logística da história do país”, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta sexta-feira (22) que o país vai voltar a crescer gradativamente. Ele destacou que por causa da complexidade da economia brasileira não é possível retomar o crescimento de imediato. “Não vamos ter ilusões sobre isso”, destacou em um evento promovido pela revista Carta Capital, na cidade de São Paulo.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou, por meio de depoimento gravado, nesta terça-feira (12) do segundo dia do 27º Fórum Nacional. Ele falou para o público presente, no auditório do BNDES, no centro do Rio. O fórum é promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae). Levy manifestou a sua convicção de que o Brasil vencerá o desafio do crescimento, que acarretará, segundo o ministro, a convergência da renda das diferentes regiões do país.
Depois de cair no primeiro semestre, a economia voltará a crescer na segunda metade do ano, disse nesta quarta-feira (15) o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. A recuperação, no entanto, será insuficiente para reverter a queda da atividade econômica no início de 2015, fazendo o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) encerrar o ano com queda de 0,9%.