No entanto, o texto aprovado ampliou o rol de empresas beneficiadas para incluir as maiores: limite de faturamento mudou de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões.
Governo federal ainda não conseguiu fazer crédito chegar a micro e pequenos empresários.
Ações para destravar recursos foram insuficientes e deixaram microempresas de fora. Governo promete resolver, mas bancos vão colaborar?
O Banco Central (BC) diminuiu, pela oitava vez consecutiva, os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 2,25% ao ano, com corte de 0,75 ponto percentual.
O crédito para micro e pequenas empresas não tem chegado a quem precisa. O economista Guilherme Mello, da Unicamp, afirma que o Executivo dispõe de instrumentos para garantir a liberação desses recursos, mas não os utiliza.
Segundo a Economist Intelligence Unit, o Brasil deve ser a economia mais afetada pela Covid-19 em uma amostra de 19 países. De fato, faz sentido que o estrago seja maior aqui.
Bancos participantes do programa emprestarão com recursos próprios, mas governo dará uma garantia no valor global de até R$ 15,9 bilhões
Segundo José Velloso, spread cobrado por bancos tem encarecido linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas. Instituições também estariam dificultando acesso ao dinheiro.