O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), criticou nesta terça-feira (10), a proposta do governo Bolsonaro de criar novo imposto para a população. A proposta do governo federal é que saques e depósitos em dinheiro sejam taxados com uma alíquota inicial de 0,4%. Já para pagamento no débito e no crédito a alíquota inicial estudada é de 0,2% para pagadores e recebedores.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
A intenção do governo agora eleito de Jair Bolsonaro de recriar o imposto sobre movimentação financeiras, a chamada CPMF, volta a ocupar a cena. Durante a campanha, o economista e futuro ministro da Fazenda havia dito que o imposto estava nos planos, mas Bolsonaro negou.
Desde que se lançou candidato a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), quando era perguntado sobre quais as suas propostas para a economia, ele admitia desconhecer de assuntos econômicos e dizia que quem responde por ele nessa área é o consultor Paulo Guedes — o seu ‘Posto Ipiranga’.
Por Dayane Santos
Além de impor um ajuste fiscal, com o congelamento dos investimentos públicos por 20 anos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (21) que não descarta a volta da CPMF. A proposta foi encaminhada pelo relator da reforma tributária, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).
Apoiado pela grande mídia, Michel Temer concede entrevistas para defender a aprovação da proposta da PEC 241. Nesta segunda-feira (10), em entrevista à Rádio Estadão, ele disse que o governo está fazendo de tudo para não falar na recriação da CPMF (imposto sobre transação financeira), mas se a proposta não for aprovada o aumento de impostos é inevitável.
Nas marchas pelo impeachment de Dilma, muitos "midiotas" carregaram felizes os patinhos amarelos distribuídos gratuitamente – com recursos públicos do Sistema S – pela eterna golpista Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Por Altamiro Borges*
Dessa vez nem precisou da atuação dos jovens aguerridos da UJS para murchar o pato inflável da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT Brasil, nesta quinta-feira (2), Michel Temer, que ocupa provisoriamente a presidência, afirmou que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pode voltar, assim como outros impostos podem aumentar.
Por Dayane Santos
Em entrevista ao Jornal do Commercio, a presidenta nacional do PCdoB e deputada federal, Luciana Santos, se posiciona contra a Reforma da Previdência, colocada em discussão pelo governo federal. Segundo ela, existem reformas estruturais mais urgentes a serem promovidas, como a Reforma Tributária. A parlamentar avalia ainda que a presidenta Dilma Rousseff precisa resgatar a relação com sua base social – os trabalhadores.
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira (2) acreditar que o governo conseguirá aprovar a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A aprovação do tributo foi um dos temas da mensagem com as prioridades do Executivo na abertura dos trabalhos legislativos deste ano.
No Brasil existe um mito segundo o qual a carga tributária seria uma das mais altas no mundo. Esta inverdade tem sido espalhada à exaustão pela Fiesp e seus patinhos de borracha. Mas o problema aqui é outro. Está na forma como são distribuídos os tributos e sobre quem eles recaem. Enquanto os mais pobres gastam grande percentual de sua renda em impostos, os ricos e os super-ricos pagam muito pouco. Para muitos destes, o leão, que ruge alto para a classe média, nem ronrona.
Por Joana Rozowykwiat
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, defendeu nesta quarta (20) que a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) é uma “poupança necessária” para o país atravessar a crise. Segundo ele, o governo espera aprovar o tributo no Congresso até maio, de forma que ele possa vigorar já a partir de setembro.
Com a sanção na última semana do Orçamento Geral da União de 2016, que prevê a arrecadação federal de pelo menos R$ 10,3 bilhões com a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o assunto deve dominar as discussões a partir de fevereiro, quando acaba o recesso legislativo. Enviada ao Congresso em setembro, a proposta de emenda à Constituição que recria o tributo, PEC 140/15, é polêmica e promete enfrentar muita resistência.