A sessão de retomada dos julgamentos realizados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foi aberta pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no dia 28 de julho. O retorno ocorre após o órgão sofrer uma reestruturação, em decorrência da Operação Zelotes, que constatou que grandes empresas subornavam integrantes do Carf para reduzirem multas. O julgamento dos processos, que ficaram suspensos por quatro meses, começa em agosto.
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (16), a CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático do presidente da Mitsubishi no Brasil, Robert Rittscher. Em entrevista a TV Senado, a relatora da CPI, senadora Vanessa Grazziotin comenta a decisão.
A CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que investiga suspeitas de manipulação em julgamentos do conselho, aprovou nesta quinta-feira (16), por unanimidade, os pedidos de quebra de sigilos telefônico, de e-mail, fiscal e bancário de empresários e empresas suspeitos de envolvimento com o esquema de corrupção.
Em reunião nesta terça-feira (14), a CPI do Carf aprovou uma série de requerimentos convocando para depor representantes de empresas e de escritórios de advocacia e de contabilidade. No total, serão mais de 20 pessoas ouvidas, entre elas presidentes de grandes empresas e advogados. Serão convocados ainda servidores investigados pelo envolvimento no esquema que desviou cerca de R$ 6 bilhões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A Controladoria-Geral da União (CGU) irá realizar uma auditoria no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Conselheiros do órgão são alvos da Operação Zelotes, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que investiga um esquema de sonegação fiscal que pode chegar a R$ 20 bilhões em prejuízos aos cofres públicos. O Carf é a última instância administrativa para discussões tributárias entre contribuintes e Fisco.
A CPI do Carf ouviu, esta semana, o depoimento de testemunha-chave na investigação do esquema de venda de sentenças que anularam pelo menos R$ 19 bilhões em multas da Receita Federal. Gegliane Maria Bessa foi ouvida pelos senadores em reunião secreta. Ela é ex-funcionária da empresa J.R. Silva Advogados e Associados, que pertence à ex-conselheira Adriana Oliveira e Ribeiro, suspeita de manipular julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) em troca de propina.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura denúncias de irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovou, nesta terça-feira (23), a convocação de ex-conselheiros do Carf supostamente envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Zelotes, da Polícia Federal. Além deles, também serão convocados sócios de empresas que fariam parte do esquema.
Alvo da Operação Zelotes da Polícia Federal, que desarticulou um esquema de fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o auditor fiscal da Receita Federal aposentado e ex-conselheiro do órgão, Paulo Roberto Cortez, decidiu permanecer em silêncio em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Carf, nesta quinta-feira (18), no Senado.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura um esquema de irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) ouve na quinta-feira (18) três investigados. A reunião na qual serão ouvidos Leonardo Siade Manzan, Paulo Roberto Cortez e Nelson Mallmann está marcada para as 9 horas.
O presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), Carlos Barreto, afirmou nesta terça-feira (2) à CPI criada pelo Senado para apurar suspeitas de manipulação de julgamentos realizados pelo órgão que o Ministério da Fazenda está orientando uma “reestruturação” no conselho a fim de impedir novos desvios. Segundo Barreto, que era secretário da Receita Federal até o ano passado, o suposto esquema criminoso investigado pela Polícia Federal é uma “anormalidade”.