O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) foi eleito, na tarde desta quarta-feira (28), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras por 19 votos a 10. Vital do Rêgo, escolhido pelo governo pelo critério da proporcionalidade, também é o presidente da CPI do Senado. Ele nomeou o deputado Marco Maia (PT-RS) como relator do colegiado.
A quinta tentativa do Congresso de votar vetos presidenciais pendentes de análise neste ano será feita nesta terça-feira (27). Na sessão, a oposição deverá insistir na criação e funcionamento imediato da CPI Mista (CPMI) da Petrobras.
“O Brasil avançou aos olhos do mundo", afirmou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em pronunciamento no Senado, nesta quinta-feira (22), ao repudiar o sentimento negativista de segmentos da sociedade brasileira, que criticam o fato de o país sediar a Copa do Mundo.
Durante depoimento à CPI da Petrobras nesta quinta-feira (22), o ex-diretor da Área Internacional da petrolífera Nestor Cerveró, autor do relatório que, em 2006, embasou a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), disse que a omissão de algumas cláusulas contendo detalhes contratuais é prática comum, desde que não apresentem impedimentos ao cumprimento do plano estratégico da estatal.
Na primeira audiência da CPI que investiga denúncias de corrupção e irregularidades na Petrobras, nesta terça-feira (20), foi ouvido o ex-presidente da companhia Sérgio Gabrielli. Foram quase três horas de reunião e quase duzentas perguntas feitas por senadores aliados ao governo, visto que nenhum oposicionista compareceu. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), membro da comissão, “isso aqui é um pente fino. E, de fato, não ficou nada sem resposta”.
Sem a presença de parlamentares da oposição, o depoimento do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli à CPI que investiga a estatal foi avaliado como positivo pelos senadores governistas. Para o líder do PT, Humberto Costa (PE), Gabrielli esclareceu todas as indagações, opinião compartilhada pelo relator, José Pimentel (PT-CE). O ex-presidente disse que a oposição tenta “fabricar” uma crise que não existe na estatal.
O plano de trabalho da CPI da Petrobras, aprovado nesta quarta-feira (14), prevê a investigação de fatos desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como o afundamento da plataforma P-36, ocorrido em março de 2001, na bacia de Campos (RJ).
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista restrita para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras.
A CPI da Petrobras no Senado será instalada nesta quarta-feira (14) às 11h30. A reunião foi definida depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros, indicou os três integrantes da Minoria para integrar a comissão. Foram escolhidos os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO) como titulares, além de Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO) como suplentes.
A semana começa com a expectativa quanto a uma solução para o impasse em torno de uma ou mais CPIs da Petrobras. A oposição insiste na CPI mista, com deputados e senadores, e se recusou a indicar integrantes para a CPI do Senado. Já os governistas continuam evitando indicar nomes para a CPI mista, principalmente os do Senado, onde a base do governo é mais coesa.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou na sessão deliberativa desta terça-feira (6) que dez senadores já foram indicados para integrar a CPI da Petrobras no Senado. A oposição, que deseja que a estatal seja investigada em CPI mista, ainda não fez suas indicações. A definição da CPI do Senado – com 13 titulares – poderia prejudicar a instalação de uma comissão mais ampla com senadores e deputados.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antecipou para quarta-feira (7) a sessão conjunta da Câmara e do Senado que estava prevista para o próximo dia 20. O objetivo, segundo ele, é dar encaminhamento ao pedido de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras.