Há mais de 200 mil jovens brasileiros no ensino superior graças à Lei de Cotas. Não houve prejuízo acadêmico, nem tampouco escalada de ódio racial.
Proposta garante mais dez anos para a vigência da regra e ainda inclui indígenas e quilombolas na reserva de vagas. Projeto segue agora para votação na Câmara dos Deputados
O governo federal reservou 20% das 6,6 mil vagas do Concurso Nacional Unificado para candidatos negros
Ao completar 10 anos, Lei de Cotas traz avaliação de diversos setores que reafirmam sua efetividade como política afirmativa.
Conhecido pelo trabalho de defesa das minorias, Ewerton analisa a importância da Lei de Cotas que completou 10 anos, dá o seu relato como cotista e fala sobre racismo no sistema judicial.
Democratização do acesso também é marca e trouxe diversificação racial e socioeconômica. Deputado Orlando Silva e Edson França da Unegro comentam.
Ao comentar os dados da pesquisa “A cara da democracia”, o vice-presidente da Unegro, Edson França, aponta que todos os argumentos contrários à política se mostraram falaciosos.
Críticos apontam necessidade de aperfeiçoar elementos como mecanismos de suporte à permanência de estudantes e separação entre cotas raciais e sociais. E apontam as importantes transformações que a presença dos cotistas está desencadeando na universidade.
Aumento da inclusão e da diversidade aconteceu sem perda de qualidade acadêmica. Pesquisa pioneira avaliou todos os ingressantes entre 2014 e 2018 e não viu diferença significativa de desempenho entre cotistas e não cotistas.
“Não precisa de muito esforço intelectual para mostrar a existência de racismo por estas terras”, basta “questionar a abordagem feita pela Polícia Militar nas ruas das cidades”
O ex-ministro da Educação diz que mudanças no programa de bolsas para alunos de baixa renda vão na direção contrária do espírito do Prouni.