O Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA) enviou neste domingo (31) aviões de combate para a Base Aérea de Osan, a principal da Força Aérea estadunidense na Coreia do Sul. Além disso, também foi anunciado um aumento considerável das manobras militares conjuntas na Península Coreana, o que provoca uma grave escalada das tensões na região.
Dezenas de milhares de pessoas saíram neste domingo (31) às ruas de Pyongyang, capital da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), e outras cidades, para demonstrar seu firme apoio à posição de seu governo perante a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) denunciou neste sábado os Estados Unidos de descumprir todos os tratados sobre o tema nuclear e as relações bilaterais e de pôr o país em sua lista de alvos de ataques nucleares preventivos.
A Força Aérea da Coreia Popular aumentou consideravelmente o número de seus voos de treinamentos para combate nos últimos dias, que totalizam até 700 por dia, depois que a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram seus exercícios militares conjuntos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) tornou pública, na noite desta terça-feira (12), uma declaração explicativa sobre o teste nuclear realizado pelo país e divulgada nesta segunda-feira (11), o que causou inquietude por parte da comunidade internacional. O Portal Vermelho divulga a íntegra da nota abaixo:
Eleições no Sul podem desencadear processo de entendimento que criaria grande polo geopolítico – e reforçaria emergência das "periferias"
Por Immanuel Wallerstein, no blog Outras Palavras
Coreanos do norte, do sul e radicados em outros países foram convocados nesta quinta (4) a promover a reunificação pacífica e independente da Península e a alcançar a prosperidade conjunta, em um comunicado divulgado em Pyongyang.
Forças navais dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul iniciaram nesta quinta (21) manobras conjuntas em águas próximas a Seul com a participação de destróiers, helicópteros antissubmarinos e barcos de apoio logístico.
Forças dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul realizarão manobras navais na próxima semana, em águas próximas à Coreia. Para isso, serão mobilizados destróiers, helicópteros antissubmarinos e navios de apoio logístico, informaram fontes oficiais de Seul.
Mesmo com a oposição aberta dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão ao lançamento do satélite norte-coreano de observação da Terra, o evento deverá ocorrer entre os dias 12 e 16 de abril em comemoração ao centenário do nascimento do fundador da República Popular Democrática da Coreia, Kim Il Sung. Representantes de vários meios de comunicação estrangeiros já se encontram em Pyongyang para cobrir o lançamento.
A Coreia do Norte entenderá como "uma declaração de guerra" a intercepção do satélite que pretende pôr em órbita em meados deste mês, informou nesta sexta-feira a agência sul-coreana Yonhap. Desta forma, o governo de Pyongyang responde às intenções de Seul e Tóquio de derrubá-lo, como já ameaçaram.
O jornal diário Rodong Sinmun convocou a população a acolher como uma grande festa na história da nação o centenário do natalício do fundador da República Popular Democrática da Coreia, Kim Il Sung, que será celebrado no próximo dia 15.