A COP 16 terminou na madrugada do dia 11 dezembro em Cancún com pífias conclusões, tiradas mais ou menos a forceps. São conhecidas e por isso não cabe aqui referi-las. Devido ao clima geral de decepção, foram até mais do que se esperava mas menos do que deveriam ser, dada a gravidade da crescente degradação do sistema-Terra
Por Leonardo Boff*, no blog do Noblat
A COP-16 (16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática) adotou neste sábado (11/12), apesar da oposição contundente da Bolívia, um acordo que adia a decisão sobre um segundo período de vigência do Protocolo de Kioto e aumenta a ambição dos cortes de emissões de gases causadores do efeito estufa.
Em discurso na 16ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-16), nesta quinta-feira (9), em Cancún, no México, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a assinatura do decreto que estabelece planos para redução das emissões de gases do efeito estufa em um cenário de longo prazo.
Em viagem ao México desde a última quinta-feira (2), a deputada eleita Jandira Feghali (PCdoB-RJ) compôs a delegação brasileira na Globe International e já está participando da 16ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-16).
Movimentos sociais, ativistas e ambientalistas fazem campanha internacional, nesta quarta-feira (8), em vários países para protestar contra a inclusão do Banco Mundial no financiamento para resolver questões climáticas, na tentativa de reduzir os impactos ambientais ao planeta e à população mundial. Eles alegam que a entidade tem princípios contrários à necessidade de um financiamento climático justo e equitativo.