Kim nasceu em 1996, tem 20 anos, e sofreu desde a infância uma tragédia que indigna, revolta e comove: o PT sempre esteve no poder federal. “Em termos de política nacional, os únicos exemplos que vivenciei vieram desse partido. Na República, os únicos valores que vi colocados em prática foram os petistas”.
Por Levi Bucalem Ferrari*
Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile respondeu às declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que no último domingo (13) recomendou "um fuzil 762" para os ruralistas "combaterem" integrantes do MST. "O deputado Bolsonaro é uma pessoa de ideias fascistas. Ele não tem muita credibilidade política e moral, então nós não levamos em conta a fala dele. O caso dele já é de patologia, ele deveria procurar os médicos", disse.
Alterando profundamente o texto original da medida provisória 696/2015 em relação aos direitos das mulheres, o senado aprovou nesta quarta-feira (10) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 25/2015 retirando a perspectiva de gênero das atribuições do ministério das mulheres, direitos humanos e igualdade racial. A aprovação revoltou lideranças do movimento de mulheres que consideram retrocesso aos direitos conquistados nos últimos anos. O texto será encaminhado para sanção.
Por Railídia Carvalho
O Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM) reuniu-se no último fim de semana (5 e 6) em Hanói, capital do Vietnã, ocasião em que se debateu sobre o fortalecimento da liderança e capacidade de convocação da FSM, o que constitui uma necessidade inadiável diante da ofensiva das políticas neoliberais e seu impacto negativo entre os trabalhadores. O vice-presidente da entidade e dirigente da CTB, João Batista Lemos, participou da atividade.
Conheça projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que ameaçam direitos das mulheres, impõem retrocessos e inibem o amplo debate na sociedade.
“As mídias sociais deram a palavra a uma legião de imbecis que antes só falavam numa mesa de bar depois de uma taça de vinho, sem causar qualquer prejuízo à coletividade.” A frase do escritor italiano Umberto Eco, falecido na semana passada, não poderia ser mais certeira para o atual momento brasileiro. Em tempos de crise sobram ódio e oportunismo nas redes e falta racionalidade política.
Por Maurício Moraes*
Os movimentos que foram às ruas pelo golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, que se diziam apartidários, mas mantinha fortes relações com a oposição tucana, mostram sua verdadeira face e já não escondem que estão negociando a filiação em siglas como PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS. O Movimento Brasil Livre (MBL) informa que vai lançar 123 candidatos em 23 estados.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa do acampamento de golpistas instalado com sua autorização no gramado em frente ao Congresso Nacional. Nesta quarta-feira (18), após integrantes do acampamento terem sido presos por disparar tiros para o alto durante a Marcha de Mulheres Negras, ele disse que não vai retirar os golpistas e isso só acontecerá se eles afetarem “a ordem” e a “integridade” das pessoas, ou seja, até que alguém seja morto.
Após a unificação em torno do golpe de 1964 e sua longeva hegemonia durante a ditadura militar, a direita no Brasil se fragmentou suficientemente para perder importância relativa a partir da retomada do regime democrático na segunda metade da década de 1980.
Por Márcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
Acampado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, um homem foi preso nesta quinta-feira (12) com um verdadeiro arsenal: uma pistola Taurus .380, um soco inglês, sprays de mostarda, diversos furadores de coco e um porrete. Sua identidade não foi revelada.
Nesta segunda-feira (9), o movimento organizado pelo autodenominado Comando Nacional do Transporte, que se diz independente dos sindicatos, realizou bloqueios em três estados do Sul, além de Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Norte.
Mais um partido surge em nossa multi-partidária democracia – o Partido Novo. Sua bandeira principal: minimizar o papel do Estado, que atrapalha o desenvolvimento das pessoas e das empresas. De viés notadamente liberal (apesar de não declará-lo), este é mais um novo partido na busca de trazer alento à tão saturada política brasileira, tendo registrado seu Estatuto no Tribunal Superior Eleitoral em setembro deste ano.
Por Thomás Oliver Lamster8, no Justificando