A organização Não Governamental "Católicas pelo Direito de Decidir", que baseia-se na prática e teoria feministas para promover mudanças na nossa sociedade, especialmente nos padrões culturais e religiosos, lançou uma campanha para denunciar o cenário político-conservador vigente no país. Intitulada "não vote em fundamentalista", a ação pretende rechaçar os candidatos que possuem práticas preconceituosas, excludentes e desvirtuosas.
As salas de aula da rede pública de ensino primário da pequena Santa Cruz do Monte Castelo, no norte do Paraná, foram tomadas por cartazes. Todos com a mesma mensagem: "O professor não pode se aproveitar dos alunos para promover seus próprios interesses ou preferências ideológicas, religiosas, políticas e partidárias".
Agora que o Coxismo pretende moldar o país a sua imagem e semelhança, é crucial entendê-lo. Adentrá-lo, penetrá-lo em profundidade. Visitar, percorrer e desbravar o território do fenômeno. Mas quem viajar ao Universo Coxa deve-se preparar para um impacto: é um mundo habitado exclusivamente por certezas absolutas.
Por Ayrton Centeno*, no Sul21
Em 1917, o filósofo italiano Antonio Gramsci publicou na revista La Città Futura um artigo de título “Os indiferentes”. Ele o abre com uma declaração contundente: “Viver significa tomar partido. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário.
Por Moacir Gadotti, na Carta Capital
Comandante de operações da Polícia Militar em diversas manifestações recentes em São Paulo, o tenente-coronel da PM Henrique Motta usou seu perfil no Facebook para ironizar a estudante Deborah Fabri, de 19 anos. Ferida por uma bomba da PM no protesto contra o governo Michel Temer na quarta-feira (31), em São Paulo, Fabri perdeu a visão do olho esquerdo. A postagem de Henrique Motta é um compartilhamento de um tweet publicado pela página Socialista de iPhone.
A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, defendeu nesta sexta-feira (26) que os docentes atuem em desobediência civil, caso um projeto baseado na proposta “Escola sem Partido” seja aprovado nacionalmente.
A chamada Primavera Secundarista, movimento que ocupou mais de 600 instituições de ensino em todas as regiões do Brasil, tem agora pela frente um inverno rigoroso de luta contra o conservadorismo na educação ao enfrentar um projeto que foi batizado de “Escola Sem Partido”. A entidade disponibilizou uma cartilha on line [disponível abaixo] que explica o quanto nocivo significa a implementação desse projeto.
Em sua coluna desta segunda-feira (20), na Ilustrada, o sr. Luiz Felipe Pondé afirma não acreditar em motivações ideológicas para nada. Estranho, pois o artigo Basta é uma ode à ideologia burguesa em sua roupagem mais aristocrática.
Por Renata Mielli*, em seu blog
Mulheres independentes e ligadas aos movimento sociais reuniram-se nesta segunda-feira (15), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), denunciando a cultura do estupro presente nos altos índices de violência contra a mulher no Brasil. As manifestantes reivindicam a saída do deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP) do seu cargo, por acusações de abuso sexual, e repudiam os quatro estupros que ocorreram na Vila Olímpica, onde se alojam os atletas que participam das Olimpíadas.
Em todos os estados, cidades e no Congresso Nacional se discute o PL 193/16, de autoria do Senador Magno Malta (PR-ES), mais conhecido como PL Escola Sem Partido. Seu conteúdo polêmico provocou manifestações por todo o país, criação de Frentes e Comitês e debates em todos os lugares.
Por Pedro Lucas Gorki*
A comunidade estudantil participou de protestos nas ruas de todo Brasil, no último dia 31, contra os retrocessos no setor da educação que ocorreram desde a tomada de posse do governo ilegítimo de Michel Temer. A mobilização nacional reivindicou ainda, a retirada do presidente interino e a realização de um plebiscito popular sobre novas eleições.
A presidenta Dilma Rousseff esteve em Aracaju nesta segunda-feira (25) para denunciar o golpe em curso no Brasil. Na ocasião, ela ressaltou que o intuito dos golpistas de afastá-la da Presidência é para impor “um profundo retrocesso” ao país, instituindo um projeto de governo ultraconservador com “perdas de direitos para o nosso povo”. O ato, que contou com a participação de lideranças políticas e sociais, ocorreu na Praça General Valadão, no centro de Aracaju.