O dia 16 de dezembro foi um dia de importantes notícias para o movimento democrático brasileiro. Nas assembleias, em tribunais e sobretudo nas ruas, o movimento anti-golpista demonstrou força e tomou fôlego para novas investidas.
Por Haroldo Lima*, no blog do Renato Rabelo
Já há algum tempo temos assistindo, perplexos, a um grupo de deputados, sob o comando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, decidindo matérias em total dissintonia com o processo democrático e com o interesse do país e da maioria da população.
Por José Roberto Fonseca*
Não era paranóia quando há dois anos eu e outros pesquisadores vínhamos dizendo “não estamos em 1964, mas já chegamos a 1962”. Eis que chegamos a 1964 — algumas considerações:
É chegada a hora de fortalecer uma nova narrativa que supere a do ajuste fiscal, a do corte no orçamento. Torna-se necessário contribuir para criar uma expectativa distinta, e isto se dá com medidas concretas orientadas para a retomada do crescimento. Mesmo que adequado ao novo cenário, é necessário fazer o resgate das principais propostas que levaram Dilma Rousseff à vitória em 2014.
Luciana Santos*
A presidenta nacional do PCdoB, deputada federal Luciana Santos, fez uma análise dos últimos acontecimentos políticos em seu programa radiofônico “Palavra da Presidenta”. Para ela, o ano vem finalizando de maneira exitosa, graças às iniciativas dos movimentos sociais e da base aliada no Congresso Nacional.
Por Eliz Brandão para a Rádio Vermelho
A paranaense Camila Lanes é fruto da geração de mulheres que não se calam e que cada vez mais disputam os espaços de poder. Indicada pela UJS a presidir a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), apesar de jovem, a presidenta da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), já possui uma bagagem de lutas, afinal, o governador do seu estado, o tucano Beto Richa, vem promovendo o desmonte da educação e exige força e unidade dos movimentos sociais.
Por Laís Gouveia
O governo precisava de tempo político para reorganizar o jogo e sair da defensiva. Os acontecimentos das últimas semanas conquistaram esse tempo, embora não a normalidade política.
"O Congresso ultraconservador nega apoio às medidas de ajuste fiscal que jamais a presidenta Dilma ou o PT praticariam se não fossem necessárias para tirar o país da crise e equilibrar as contas públicas. Neste contexto ainda existe uma oposição rebaixada, de caráter fisiológico e não programático. A situação é muito delicada", avaliou o dirigente do PCdoB em entrevista concedida ao repórter Daniel Leite e publicada no jornal Folha de Pernambuco desta segunda-feira (14).
As crises política e econômica, os cenários de alianças visando às eleições municipais em 2016 e os desafios do PCdoB de Pernambuco para o pleito do próximo ano foram avaliados pelo vice-prefeito do Recife e dirigente estadual e nacional do partido, Luciano Siqueira, em entrevista à Rádio FolhaPE.