Dentro da campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher", a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Ceará promove, nesta sexta-feira (30), o seminário "Mulheres e a Conjuntura Política Atual". O evento ocorre a partir das 14h no Auditório Murilo Aguiar.
Referência entre os especialistas na área social e econômica, a socióloga e economista pernambucana Tania Bacelar é conhecida pela defesa de políticas públicas em favor da parte de baixo da pirâmide social brasileira. A convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) participou do conselho político criado nos governos petistas, que reuniu técnicos de vários segmentos para contribuir com sugestões e críticas.
Abre-se um novo ciclo político no Brasil, resultado da consolidação do golpe que impôs uma derrota ao projeto político iniciado em 2003 liderado por Lula e Dilma. Esta nova ordem nasce de um parto traumático, produto da ruptura com a ordem democrática, em desrespeito ao sufrágio universal que elegeu Dilma Rousseff presidenta com mais de 54 milhões de votos e a condenou sem ter cometido nenhum crime.
Por Walter Sorrentino* e Rubens Diniz**
O MST lançou publicamente nesta sexta-feira (23) uma nota em que analisa a conjuntura política e se posiciona na construção das lutas para superar a crise a que os capitalistas submeteram o pais.
O presidente do Ipea e professor de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) Jessé Souza faz uma análise histórica da política brasileira que alcança atualmente uma situação de grave retrocesso. No texto “Quem deu o golpe, e contra quem?” publicado neste domingo (24) na Folha de S. Paulo, ele faz uma análise crítica da disputa da “elite do dinheiro” que desde a década de 1930 “quer drenar o trabalho de todos e saquear as riquezas do país para o bolso de meia dúzia”.
Após três dias de sessões que se estenderam pela madrugada, a oposição, setores do Judiciário, da mídia e do Ministério Público conseguiram avançar no golpe institucional no Brasil numa primeira batalha. Mas a guerra não está perdida. No Senado, quando se analisar o mérito, ficará evidente que não existem elementos jurídicos que justifiquem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Por Daniel Almeida*
Entra-se na semana decisiva da segunda rodada de impeachment – a primeira foi com Gilmar Mendes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Nesse momento a preocupação maior é da oposição, já que os ventos viraram e ficou mais difícil conseguir quórum para o impeachment.
Por Luis Nassif*, no jornal GGN
Entra-se na semana decisiva da segunda rodada de impeachment – a primeira foi com Gilmar Mendes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Nesse momento a preocupação maior é da oposição, já que os ventos viraram e ficou mais difícil conseguir quórum para o impeachment.
Por Luis Nassif*, no jornal GGN
Esse é o plano sinistro que está em curso. Elites retrógradas, que sempre saquearam os cofres públicos e o povo brasileiro, que nunca foram investigadas e nunca foram para a cadeia, querem voltar a governar, sem passar por eleição. Se conseguem, criariam uma situação de força na qual dificilmente governos democráticos e populares poderiam sobreviver neste subcontinente.
Por Haroldo Lima*, especial para o Vermelho
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) emitiu uma nota nesta sexta-feira (18) situando o posicionamento da entidade em relação à conjuntura política. Segundo o conselho, se faz nacessária a luta em defesa do estado democratico e as investigações deveriam ser conduzidas de forma ética e transparente. A nota também denuncia o papel que a grande mídia joga em distorcer e manipular informações.
Nesta terça-feira (15), a doutora em filosofia e escritora Viviane Mosé comentou em sua avaliação de 10 minutos, na rádio CBN, sobre o atual cenário político do país. Segundo ela, os manifestantes que foram às ruas no último domingo contra a presidenta Dilma Rousseff representam 2% da população brasileira e não podem falar em nome da maioria. Operação Lava-jato errou ao levar Lula para depor coercitivamente sem tê-lo chamado antes. Não se pode abrir mão da lei porque a política nos desagrada.
"Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Foi a idade da sabedoria, foi a idade da tolice. Foi a época da fé, foi a época da incredulidade. Foi a estação da luz, foi a estação das trevas. Foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo diante de nós, não havia nada antes de nós.Todos íamos direto para o céu, todos íamos direto para o outro lado.”
Um Conto Sobre Duas Cidades — Charles Dickens
Por Diógenes Júnior *