Segundo dados oficiais revelados pelo setor estatal encarregado do registro e indenização, nos últimos 25 anos o número de vítimas do conflito armado na Colômbia subiram para quase seis milhões de pessoas. De acordo com Paula Gaviria, diretora da Unidade de Atenção e Reparo das Vítimas, de 1985 até hoje, calcula-se que 5.996.041 colombianos sofreram as consequências de um guerra que perdura mais de meio século.
A ONU anunciou nesta sexta-feira (13) que mais de 500 pessoas já morreram em Bangui, capital da República Centro-Africana desde 5 de novembro, quando recomeçaram os enfrentamentos entre milícias locais. O número de vítimas fatais deve aumentar nos próximos dias, segundo o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas (Acnur) para os direitos humanos, Ravina Shamdasani.
As delegações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) e do governo colombiano anunciaram através de um comunicado conjunto, emitido neste domingo (17), que irão recomeçar a nova rodada dos diálogos de paz em Cuba somente no dia 28 de novembro, dez dias após a data prevista inicialmente.
Em meio a negociações de paz com o governo colombiano, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram neste domingo (27) o ex-militar norte-americano Kevin Scott, sequestrado havia quatro meses. Ele foi entregue a uma delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
No último domingo (29/10), o presidente do Uruguai, José Mujica, pediu que a soberania jurídica colombiana fosse respeitada em relação aos diálogos de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP). Em entrevista para o jornal El Tiempo, o mandatário reafirmou sua disposição para colaborar nos processos pelo fim do conflito armado com as Farc e comentou sua possível participação nas negociações com o Exército de Liberação Nacional (ELN).
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) anunciaram nesta quarta-feira (25) a posição da guerrilha sobre o tema do narcotráfico, assunto que será discutido com o governo colombiano na mesa de negociação pelo fim do conflito armado na Colômbia. A delegação do grupo que está em Havana (Cuba) anunciou que condena o narcotráfico e criticou a atual política antidrogas dos Estados Unidos.
O coordenador da ONU (Organização das Nações Unidas) na Colômbia, Fabrizio Hochschild, defendeu nesta quarta-feira (14) que o governo do país deve se responsabilizar pelas vítimas de grupos ilegais que não estejam no contexto do conflito armado. Atualmente a chamada Lei de Vítimas, sancionada em 2011 não prevê reparação e assistência às vítimas de grupos delinquentes comuns, como as bandas criminais (bacrims).
Especialistas independentes manifestaram alarme diante do que consideram violência contínua e insegurança na República Centro-Africana. Em um comunicado, emitido esta segunda-feira (5), em Genebra (Suíça), os peritos dizem estar "seriamente preocupados" com relatos que incluem assassinatos, tortura, detenção arbitrária e violência baseada no gênero.