Compulsão pelas apostas on line é comparada a epidemia e reforça necessidade de regulamentação dura sobre empresas que lucram às custas da saúde financeira e mental
Estudo foi realizado pela Unicamp, UFMG e Fiocruz, revelando uma condição ainda pior entre as mulheres.
"Se as neurociências permitem alguns avanços, elas não podem resolver todas as questões sem assumir o papel de demiurgo, pois é importante evitar que uma razão totalitária nos leve a uma sociedade de seres cibernéticos incapaz de garantir a dignidade humana".
Por Lydia Kerkerian-Le Goff e Dominique-Jacques Roth (*)
Há anos, desde que o li, se tiver de indicar um livro para alguém, não tenho dúvida de que é “O Futuro Roubado”, de Theo Colborn, Dianne Dumanoski e John Peterson Myers (L&PM Editores, 1997), que elenca e analisa estudos científicos sobre agentes químicos sintéticos que alteram os sistemas hormonais e que ecologistas e ecólogos, 30 anos antes de sua publicação, apontavam como deletérios ao meio ambiente e à saúde animal e à humana.
Em 1986, quando o Brasil ainda tentava se libertar do ranço conservador da ditadura militar (1964-1985), Caetano Veloso lançava o álbum ‘Totalmente demais’, que chamou atenção por uma música que conclamava a luta pelo direito às relações afetivo-sexuais livres, afastado das amarras da cultura monogâmica. ‘Nosso estranho amor’ pregava que “Não importa com quem você se deite/ Que você se deleite seja com quem for/ Apenas te peço que aceite o meu estranho amor”.
O Instituto Afroreggae organizou um debate com especialistas em comportamento urbano e moda para discutir até que ponto as tendências da internet e do cotidiano do povo influenciam nas escolhas feitas pelas empresas de roupa para novos lançamentos.
Ramon de Castro, para Rádio Vermelho
As desigualdades convertem-se em segregações que dificultam a tarefa dos formuladores de políticas públicas e dos idealizadores do convívio na diversidade (como aquele de "unidade na diversidade"). Da época em que se podia reduzir os fatores desigualadores com estratégias macroeconômicas e macrossociais chegamos a outra em que se faz necessário pensar nos níveis de interação antrópica, tais como a relação entre cultura e desenvolvimento.
Por Bruno Peron*
"Papai, de onde vêm os bebês?", questionaria uma criança há alguns anos, mas isso mudou. A pergunta correta, hoje, seria: "Google, de onde vêm os bebês?" O buscador não titubearia, enquanto o pai possivelmente apelaria a alguma resposta que envolvesse uma cegonha ou um pé de alface. Um estudo realizado com crianças demonstrou que 54% delas preferem perguntar ao Google, do que aos pais ou professores.