James Winnefeld, alto funcionário do Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono), confirmou nesta quarta-feira (28) que o Exército estadunidense já determinou o local e vai estabelecer em breve um sistema antimíssil na Coreia do Sul. Por outro lado, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Qin Gang, afirmou que existe muita incerteza na Península Coreana, e que a China não vai permitir confrontos na região.
Os chamados “conselheiros militares” dos EUA não sairão do Afeganistão, ao contrário do que se pretende fazer crer à opinião pública: serão substituídos por operacionais de empresas privadas, geridas por antigos altos responsáveis de agências governamentais, Agência Central de Inteligência (CIA) e Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional (Usaid) incluídas, na situação de “aposentados”.
Por Martha Ladesic, de Nova York, e Edward B. Howard, de Connecticut, para Jornalistas Sem Fronteiras
No Dia Global de Ação contra Gastos Militares, nesta segunda-feira (14), a grave crise internacional e as medidas de austeridade impostas aos cidadãos dos países mais afetados voltaram à atenção, assim como a destinação de somas bilionárias ao militarismo. O corte do investimento nesta área é exigido por diversos movimentos que lutam pela justiça social, por uma gestão democrática dos temas de Defesa e pela desmilitarização das relações internacionais.
Acontece nesta terça (8) e quarta-feira (9) a Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (Laad Security 2014), no Rio de Janeiro. O foco da denúncia contra o evento são as nove empresas israelenses ligadas à repressão dos palestinos, sujeitos aos experimentos de novos armamentos. O apelo aos governos participantes no evento é pelo boicote à “indústria da repressão e da ocupação”, promovida nesta que ficou denominada “Feira da Morte.”
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O Ministério da Defesa de Israel se opõe a qualquer abertura ou transparência sobre as vendas de armas israelenses, apesar das graves falhas recentemente reveladas em seu departamento de controle das exportações, como relatado por Gili Cohen, no Ha’aretz, e da recente demissão forçada do chefe do departamento, Meir Shalit.
Dezenas de companhias israelenses que exportam armas e tecnologias relacionadas com setores da defesa e da segurança são suspeitas de 172 violações da Lei de Controle das Exportações de Defesa do país, de acordo com dados recentemente apresentados pelo Ministério da Defesa ao Comitê de Controle do Estado, de acordo com um artigo publicado no jornal israelense Ha’aretz.