"Nos últimos 20 anos o Brasil é o país que mais avançou no combate à fome". Com essa avaliação, Hélder Multeia resume os avanços conquistados ao longo dos dois anos e meio em que esteve a frente da representação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) no país. A partir do próximo dia 18, o cargo será ocupado por Alan Bojanic, que já liderou as atividades da organização no Chile e no escritório regional para América Latina e Caribe.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que os países devem aumentar os esforços para promover o sistema; quase metade de toda a terra de cultivo tem 10% de árvores.
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano, pediu o apoio de Cuba para a erradicação da fome na América Latina e no Caribe. Segundo o diretor, o país "conseguiu promover a plena erradicação da carência alimentar entre a população mais pobre".
Tecnologia brasileira e know-how em programas sociais podem colaborar na luta para erradicar a desnutrição no continente africano. O enorme potencial agrícola da África desperta o interesse comercial do Brasil.
"De nada vale um número espetacular da economia e das exportações se depois as pessoas passam fome. (…) A América Latina foi capaz de levar a melhora na situação econômica para o social. A afirmação é do novo representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para América Latina e Caribe, Raúl Benitez, em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta terça-feira (13). Benitez foi nomeado em junho pelo Diretor Geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva.
Por causa da retração econômica provocada pela atual crise financeira, o número de famintos, segundo a FAO, saltou de 860 milhões para um bilhão e duzentos milhões. Tal fato perverso impõe um desafio ético e político. Como atender as necessidades vitais destes milhões e milhões?
Por Leonardo Boff*, na Adital
Os números de pessoas que passam fome ou sofrem de desnutrição no Brasil, em Angola (África) e em Moçambique (África), países de língua portuguesa, caíram no período de 1990 a 2012. A conclusão está no relatório Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012 (cuja sigla em inglês é Sofi), divulgado nesta terça (9), em Roma, na Itália.
Os representantes dos oito países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) discutirão a partir de segunda-feira (17) propostas para a erradicação da fome e da pobreza nas regiões. O objetivo, segundo o ministro da Agricultura de Moçambique, Daniel Clemente, é definir a coordenação de esforços e o estabelecimento de um quadro político-estratégico de segurança alimentar e nutricional.
O combate à fome no mundo está associado à adoção de políticas públicas de estímulo à segurança alimentar e nutricional, ao incentivo à agricultura familiar, às condições de acesso aos alimentos e a mudanças nos padrões alimentares. Também são esperadas medidas de geração de emprego e renda sob a ótica do desenvolvimento sustentável.
A marca “Bacalhau da Amazônia” poderá alçar voos internacionais. O Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), e o Ministério de Relações Exteriores (MRE) irão promover no dia 24 de abril, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, o lançamento do produto para as Embaixadas Estrangeiras com sede na capital federal.
A Via Campesina na América Central, que reúne trabalhadores rurais dessa região, divulgou nota abordando a fome e a pobreza no campo, ressaltando a importância da formação de uma aliança para combatê-las. Nesta semana, movimentos rurais brasileiros também se manifestaram, em um manifesto em defesa da reforma agrária. Confira abaixo a nota da Via Campesina.
Os preços de alimentos não vão subir drasticamente em 2012 como em anos recentes e uma queda acentuada também não é esperada como resultado da desaceleração da economia, disse o novo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).