As informações constam de documentos enviados em conjunto com a Receita Federal e foram enviados à CPI dos Atos Golpistas
Relatórios do Coaf, responsável por combater lavagem de dinheiro, apontam que seis ex-ajudantes de ordens movimentaram somas incompatíveis com o salário médio que receberam
Apreensão de escavadeiras de garimpo ilegal permitiu que relatório de inteligência rastreasse envolvidos em atentados golpistas no 8 de janeiro
Doações a Bolsonaro se referem “provavelmente” à campanha para pagar multas recebidas durante seu mandato presidencial
Uma operação de busca e apreensão deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em endereços ligados a Fabrício Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e amigo há três décadas do presidente Jair Bolsonaro, mostrou que o rumoroso caso voltou a tramitar após meses parado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem dar sinais de seu paradeiro desde o dia 12 de janeiro, quando postou um vídeo na internet após uma cirurgia, Fabrício Queiroz foi visto na última segunda-feira (26) na recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo a revista Veja, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) mora hoje no Morumbi, na zona sul paulistana, para facilitar seus deslocamentos para o hospital, onde faz tratamento contra um câncer de cólon.
O chamado "novo Coaf", antes formado por servidores públicos, será integrado por um conselho formado por pessoas nomeadas pelo presidente do Banco Central.
Por Eduardo Maretti, da RBA
Dois movimentos recentes de Bolsonaro sobre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), transferido para o Banco Central (BC), e desautorização para o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, escolher o chefe da superintendência da PF no Rio de Janeiro, foram analisados como ações no sentido de acobertar as investigações que envolvem seu filho o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Jair Bolsonaro não sossega enquanto não acabar com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão que desobriu as falcatruas de seu filho, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Onde já se viu esse pessoal investigar com isenção e descobrir os crimes da família?
A jornalista Mônica Bergamo revelou neste sábado (6), em sua coluna, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem 24 horas para responder se o Conselho de Controe de Atividades Financeiras (Coaf) está investigando as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald.
Votação da Medida Provisória 870/2019 garante retorno do Coaf ao Ministério da Economia e devolve ao Ministério da Justiça a Funai. A matéria segue para análise do Senado Federal.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara