Nesta semana, a CPI da Covid-19, que investiga ações e eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia, começou a ouvir depoimentos e remédio preconizado por Bolsonaro dominou as discussões.
Em várias ocasiões, a falta de respostas objetivas irritou o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL)
O ex-ministro da Saúde afirmou também que não passou orientações para que o laboratório químico e farmacêutico do Exército produzisse hidroxicloroquina
“A responsabilidade é do médico pelo ato de prescrição”, afirma Rachel Riera
Senador Humberto Costa (PT-PE) oficiou o MP junto ao TCU para que tomasse as medidas necessárias a identificar o que levou o BNDES a destinar, em 2020, R$ 153 milhões à empresa Apsen Farmacêutica, maior produtora no Brasil da hidroxicloroquina
Sistema da Anvisa registrou ao menos nove mortes pelo uso do medicamento que não é eficaz contra a Covid-19
São 625 os municípios que temem a falta de oxigênio. Enquanto isso, o governo investe recursos na divulgação do tratamento precoce com cloroquina, que não é recomendado pela medicina.
Segundo reportagem da Agência Pública, 19 influenciadores de redes sociais receberam cachê do governo para propagandear que os seguidores deveriam cobrar do médico “tratamento precoce” contra covid-19
Mesmo depois da morte no gabinete do presidente, Bolsonaro insiste em dizer que ninguém morreu no prédio, porque todos usam cloroquina.
Medicamento foi objeto de seis estudos envolvendo mais de 6 mil participantes, com e sem exposição conhecida a uma pessoa infectada com o novo coronavírus
Jornais lucraram com publicidade de uma “Associação Médicos pela Vida” defendendo medicamentos sem comprovação científica para tratamento viral. “Não existe tratamento precoce contra a Covid-19”, alertam deputados
Deputados condenam ações do governo no combate à pandemia e afirmam que nova aquisição de cloroquina, mesmo sem comprovação de sua eficácia no combate à Covid-19, é mais um motivo para o afastamento imediato do presidente