Hoje, o Brasil enfrenta um dos seus piores momentos políticos e econômicos. O desemprego é recorde, assim como a inflação entre os mais pobres. Cenas de brasileiros revirando o lixo ou em busca de osso em açougues se tornaram rotineiras. A pandemia apenas agravou esse quadro.
Patrício Rivas ressaltou que o favorito às eleições presidenciais, “Gabriel Boric, tem clara a necessidade de um grande bloco social e político pelas mudanças. E os chilenos estão fartos do neoliberalismo”, frisou.
Ddeclínio do capitalismo no Brasil cedeu à valorização da riqueza velha sobrante na ruína da sociedade industrial
Economista analisa as consequências para si e para o mundo de uma nação que supera a pobreza e passa a lidar com dilemas de países desenvolvidos, como a manutenção da renda, da estabilidade política e qualificação da população num mundo globalizado.
Em 2019, o Brasil tinha cerca de 24 milhões de pessoas na pobreza extrema, ou 11% da população. Agora, são 35 milhões, ou 16% do total
Desemprego e perda de renda fizeram 4,9 milhões de famílias migrarem da classe C para a D no ano passado. É a maior queda em dez anos. Processo se iniciou com o golpe parlamentar de 2016
Alta dos preços segue pressionada pelo aumento do segmento de transportes, impulsionado pelo reajuste de 11,2% dos combustíveis
Até agora, as propostas de reforma tributária do governo federal reestruturam a tributação sobre consumo, o que atinge todas as classes e contribui para a manutenção da desigualdade social.
Nos EUA e no Brasil houve compressão da classe média entre 2001 e 2014, mas de modo diferenciado
Se a classe média voltasse maciçamente ao ensino público e gratuito, com a força aparentemente por ela mesma desconhecida, poderia exigir qualidade e melhores condições de trabalho ao professorado.
Por Val Gomes*
Três notinhas publicadas pela mídia corporativa nesta semana deveriam servir de alerta à egoísta e tacanha pequena burguesia, também chamada de classe média, que é composta por microempresários, profissionais liberais, empreendedores e outros resíduos capitalistas.
"O golpe promovido pelos capitalistas paulistas e afiançado pelo Poder Judiciário trouxe para as ruas o antigo e perigoso ódio de classes, o estopim das mudanças radicais que aconteceram em todas as sociedades. Mais uma vez a classe média, ou a velha e perdulária pequena burguesia, é o canal de propagação desse ódio”.
Por Fernando Costa*