Dois dias de chuvas. Esse foi o tempo necessário para que o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PP), decretasse, na noite nesta quarta-feira (9/11), situação de emergência. A decisão tem como base os dados da Defesa Civil, que registraram 487 solicitações de ajuda, sendo 260 deslizamentos de terra, com o desabamento de um prédio, felizmente sem vítimas fatais. A situação, no entanto, mostra mais uma vez o despreparo da cidade para enfrentar o período de chuvas, que ocorre todo ano.
Nove cidades catarinenses decretaram estado de calamidade pública por causa das enchentes provocadas pelas fortes chuvas da semana passada. O governo de Santa Catarina informou também que há 44 municípios em situação de emergência. A situação crítica foi tema de reunião nesta segunda (12), no Palácio do Planalto, sob comando da presidenta Dilma Rousseff.
As chuvas que castigaram Santa Catarina esta semana devem diminuir nos próximos dias, prevê o Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia (Epagri). A Defesa Civil e o governo do estado informam que continuarão, no entanto, monitorando a situação devido aos alagamentos, às enchentes e aos deslizamentos.
As chuvas têm dado bastante trabalho para as equipes da Defesa Civil de Santa Catarina. Mas, uma das cidades que mais preocupam o órgão é Itajaí, por causa de sua localização, no final da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu. Para ajudar as vítimas, o município pede doações de alimentos não perecíveis, água e colchões. Soldados do Exército organizam o recebimento dos donativos.
Moradores de municípios da serra fluminense participaram de um protesto na madrugada desta quinta-feira na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para lembrar os mortos durante a enxurrada que atingiu a região há quatro meses. O grupo fincou 2 mil cruzes na areia e modificou a paisagem de uma das praias mais famosas da cidade. No dia 12 de janeiro, um forte temporal caiu na região, destruindo parte de sete municípios.
Moradores de municípios da serra fluminense participaram de um protesto na madrugada desta quinta-feira na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para lembrar os mortos durante a enxurrada que atingiu a região há quatro meses. O grupo fincou 2 mil cruzes na areia e modificou a paisagem de uma das praias mais famosas da cidade. No dia 12 de janeiro, um forte temporal caiu na região, destruindo parte de sete municípios.
Com o fim do período chuvoso, a usina precisa represar a água para produzir energia no período seco.
Ainda não é possível estimar o valor dos prejuízos provocados pela chuva, afirmou nesta segunda-feira (11) o reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Souza Júnior. No domingo (10), as fortes chuvas que atingiram Brasília invadiram salas de aula, auditórios e anfiteatros e a instituição teve de suspender as aulas por dois dias.
A Câmara Municipal de Fortaleza acolheu, na tarde desta quarta-feira (16/03), um encontro entre o Poder Público e movimentos populares para discutir a quadra invernosa 2011. As comunidades estão preocupadas com a situação das áreas de risco. Um comitê permanente foi criado para debater ações para os locais, com o primeiro encontro marcado para o dia 24 de março, às 15h. A vereadora Eliana Gomes (PCdoB) foi a propositora da audiência pública.
A Câmara Municipal de Fortaleza realiza, nesta quarta-feira (16/03), audiência pública para debater o plano emergencial do Município para a quadra chuvosa de 2011.
Uma forte chuva, com duas horas de duração, alagou avenidas e ruas de Ribeirão Preto (interior de SP), deixou famílias desalojadas, provocou queda de árvores e interditou o trânsito em vários pontos da cidade na noite de quarta-feira (9).
Dezenove açudes cearenses já atingiram a capacidade máxima de acumulação de água, em consequência das chuvas no estado. A maioria deles têm como finalidade o abastecimento humano e animal, mas contribuem também para a irrigação de plantações e a manutenção do nível dos rios.