Em encontro com lideranças indígenas no Mato Grosso, cacique pede união “para defender nosso povo, nossa causa, nossa terra”. “Não aceito mineração e madeireira na terra indígena”, afirma o líder caiapó.
Cerca de 300 lideranças extrativista da Amazônia realizaram na noite desta quarta-feira (6), em Brasília, um ato em defesa da manutenção da floresta e contra as agressões ao meio ambiente.
Por Iram Alfaia
Representante do Conselho das Populações Extrativistas, Angela Maria Feitosa Mendes vivencia o fogo na Amazônia a partir do Acre. "Meu pai estaria muito triste, e organizaria um grande embate", afirma em entrevista à DW.
No artigo “Quatro frases que aumentam o nariz do Pinóquio”, publicado em 2011, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015) desmascarou as mentiras mais contadas por falsos “especialistas” em meio ambiente: 1) “Somos todos culpados pela ruína do planeta”; 2) “É verde aquilo que se pinta de verde”; 3) “Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra”; e 4) “A natureza está fora de nós”.
Alguém disse – e foi o jornalista Apparício Torelly (1895-1971), o Barão de Itararé – que, “de onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Esse irreverente adágio até poderia ilustrar as primeiras semanas do governo Jair Bolsonaro (PSL), já tão fartas de retrocessos. O problema é que, não bastasse o próprio presidente da República, há todo um ministério ávido a inverter a máxima do Barão e provar que o pior desse governo emergirá, muito provavelmente, das fontes mais óbvias.
Por André Cintra
A fala do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre desconhecer Chico Mendes durante entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, repercutiu no Congresso Nacional. Além de não conhecer o líder seringueiro, Salles arrematou: “Que diferença faz quem é Chico Mendes?”
Ouvir a frase que ecoava repetidas vezes “Ninguém abandona a defesa dos povos da floresta e ninguém desiste do legado de Chico Mendes”, durante o Encontro para celebrar a memória desse líder de tantos legados, nos enchia de emoção e renovou nossa esperança – do verbo esperançar, na construção de trincheiras de resistência.
Por Rosilene Corrêa, no jornal Brasil de Fato
Após denúncia de loteamento partidário, o Palácio do Planalto recuou nas indicações políticas para a presidência do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação Nacional do Índio (Funai). A nomeação de Cairo Tavares de Souza, membro do Pros, para a presidência do ICMBio foi suspensa.
Por Iberê Lopes*
Há 30 anos Chico Mendes foi assassinado por defender uma reforma agrária justa e coerente com as formas de trabalho dos camponeses. O Brasil ainda deve esta, e tantas outras reformas aos trabalhadores brasileiros. Porém hoje, com o golpe em curso que ataca diariamente os direitos conquistados, o legado da luta seringueira é mais necessário que nunca.
Por Mariana Serafini
Nesta semana completou-se 28 anos da morte de Chico Mendes. Noite de 22 de dezembro de 1988, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, no Acre, Francisco Alves Mendes Filho, Chico Mendes é assassinado a tiros de escopeta no quintal de casa.
Em 1988 tivemos dois fatos importantes. Um extremamente positivo e outro muito negativo. O acontecimento positivo foi a promulgação da Constituição Cidadã, em 5 de outubro, por Ulisses Guimarães, do PMDB. A Carta Magna foi fruto de um processo de luta contra a ditadura e pela redemocratização do Brasil. Em 22 de dezembro daquele ano, vivemos outro fato importante, extremamente grave: o assassinato de Chico Mendes, trabalhador rural, líder sindical seringueiro e dirigente da CUT.
Por Jacy Afonso*
O acervo da Casa de Chico Mendes, em Xapuri (AC), será inventariado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com apoio da Fundação de Cultura e Comunicação do Acre. Os objetos foram reconhecidos pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural em 2008 por se tratar de elementos que fazem referência ao modo de vida do líder seringueiro até o episódio de sua morte em 1988.