Mandantes do assassinato dos auditores fiscais são beneficiados por lentidão da Justiça. Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi estabelecido em homenagem às vítimas.
O ex-prefeito de Unaí (MG) Antério Mânica filiou-se ao PMDB na última sexta-feira (4). Sem partido desde o final do ano passado, quando deixou o PSDB, ele confirmou que sairá candidato a deputado estadual no ano que vem.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) e da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – Conatrae, expressou em nota, na quarta-feira (2), preocupação com o julgamento da Chacina de Unaí, considerando um "retrocesso" seu retorno a cidade de Unaí, pois pode significar a não punição dos culpados.
A Justiça Federal em Minas Gerais condenou na madrugada deste sábado (31) três réus acusados de participação no assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho. O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na cidade de Unaí (MG), e ficou conhecido como Chacina de Unaí. No total, oito pessoas são acusadas de cometer os crimes.
Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, a demora de nove anos para que os acusados de participar da Chacina de Unaí – quando foram assassinados três auditores fiscais do Trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho – começassem a ser julgados “já é, em si, impunidade”.
Erinaldo de Vasconcelos Silva, um dos oito acusados de participar do assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho, confessou ter atirado nas vítimas da chamada Chacina de Unaí, ocorrida em 28 de janeiro de 2004. Ele é um dos três réus do caso que estão sendo julgados em tribunal do júri iniciado terça-feira (27), em Belo Horizonte. (MG).
Quase dez anos depois do crime (exatos nove anos e sete meses), o julgamento da chamada chacina de Unaí, no noroeste de Minas Gerais, vai começar. O início do Tribunal do Júri está marcado para as 9 horas de terça-feira (27), na sede da Justiça Federal em Belo Horizonte.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (10) que a 9ª Vara Federal de Belo Horizonte vai julgar a Chacina de Unaí (MG), ocorrida em 2004, quando três auditores fiscais do Trabalho e um motorista, também servidor do Ministério do Trabalho foram assassinados durante fiscalização de fazendeiros por descumprimento da legislação trabalhista.
Após 14 dias da juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da Justiça Federal em Belo Horizonte (MG), declarar-se incompetente para julgar os réus da Chacina de Unaí e ter pedido a transferência do tribunal de júri de Belo Horizonte para a cidade onde ocorreu o crime, o Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) pretende entrar com recurso contra essa decisão judicial. A ideia é evitar que o julgamento ocorra em Unaí, onde os acusados exercem forte influência.