Crime ocorreu em janeiro de 2004, quando três fiscais do trabalho, que investigavam trabalho escravo, e o motorista que os acompanhava, foram assassinados em emboscada
Fiscais do trabalho foram mortos em emboscada no Noroeste de Minas
Antério Mânica, o Rei do Feijão, foi acusado de ser o mandante do assassinato de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho em 2004
Quatro servidores do Ministério do Trabalho foram executados com tiros na cabeça em 28 de janeiro e 2004
Auditores-fiscais do trabalho fizeram manifestação na manhã desta quarta-feira (25), em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, para cobrar a prisão dos condenados pela chamada chacina de Unaí (MG), ocorrida em 28 de janeiro de 2004, quando quatro servidores do Ministério do Trabalho foram assassinados a tiros.
O fazendeiro e ex-prefeito de Unaí (MG) Antério Mânica foi condenado a uma pena de 99 anos, 11 meses e quatro dias de prisão por ser um dos mandantes dos homicídios dos três fiscais do Trabalho e de um motorista no crime que ficou conhecido Chacina de Unaí. A sentença foi proferida pelo juiz Murilo Fernandes nesta quinta-feira (5).
Norberto Mânica e José Alberto de Castro réus acusados pelos homicídios dos três fiscais do Trabalho e um motorista no crime que ficou conhecido Chacina de Unaí foram condenados em sentença proferida nesta sexta-feira (30). O julgamento ocorreu na sede da Justiça Federal, em Belo Horizonte (MG).
Ao homenagear os servidores públicos pela semana em que se comemora o dia da categoria, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) fez, nesta quinta-feira (29) uma referência especial aos quatro funcionários do Ministério do Trabalho assassinados em Minas Gerais, em janeiro de 2004, no crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí.
Nesta terça-feira (27), o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, acompanhou o início do julgamento dos réus Norberto Mânica e José Alberto de Castro, acusados do assassinato dos Auditores Fiscais do Trabalho João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonsalves e Nelson José da Silva, e do motorista Aílton Pereira de Oliveira, em Unaí, Minas Gerais.
Indicado pelo PT para presidir a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado — cargo que já ocupou nos biênios 2007-2008 e 2011-2012 — o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que o mundo vive um cenário de agravamento das violações dos direitos humanos. De acordo com o senador, a intolerância e o ódio às diferenças marcaram o ano de 2014.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, reforçou nesta quinta-feira (30) o pedido de condenação dos mandantes do assassinato de funcionários da pasta, há dez anos, na Chacina de Unaí.
Em novembro de 2013, Antério Mânica, acusado de ser mandante no processo da Chacina de Unaí, foi considerado inelegível conforme determina a Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado por abuso de poder quando foi prefeito de Unaí (MG). Agora, surge a notícia de que Antério também enfrenta problemas com a Justiça Eleitoral por ter se filiado e desfiliado a partidos políticos sem comunicar às autoridades competentes.