Nos últimos dias, por conta da disputa sobre valor do salário mínimo, a grande mídia tem investido em insuflar as críticas das centrais sindicais contra o governo Dilma. Porém, ainda que a pressão siga a cada dia mais intensa, o rompimento com o governo Dilma está longe de acontecer, como atesta Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), nesta declaração à TV Vermelho.
Início de governo, mobilização das centrais sindicais nas ruas, abertura de negociação. Entre juros e juras, o sindicalismo brasileiro coloca na mesa a sua pauta, reivindicada pela classe trabalhadora: manutenção da política de valorização do salário mínimo, reajuste da tabela do Imposto de Renda e aumento dos benefícios dos aposentados.
Por Quintino Severo
O Governo Dilma vai manter relação com as centrais sindicais no mesmo patamar do Governo Lula. Também vai manter a política de valorização do salário mínimo até 2015. Mas não aceita a proposta das centrais sindicais de tratar “com excepcionalidade” o reajuste do salário mínimo em 2011 e estabelecer em R$580,00 o valor para janeiro deste ano. Nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (2).
O governo da presidente Dilma Rousseff convive em seus primeiros dias com duas “verdades” que soam como absolutas, embora uma delas esteja muito distante dessa definição.
Por Wagner Gomes*, no Portal CTB
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, receberá nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, representantes das centrais sindicais para a primeira reunião que debaterá o novo valor do salário mínimo.
Agora, que o ano sindical verdadeiramente começou, vale apontar três tarefas importantes, que reforçam o sindicalismo, unificam e ensejam possibilidade de avanços.
Por João Franzin, na Agência Sindical
Sob pressão de parlamentares da base aliada e das centrais sindicais, a presidente Dilma Rousseff acionou o Ministério da Fazenda e pediu simulações para reajuste do salário mínimo e correção da tabela de Imposto de Renda. A informação foi dada nesta segunda-feira (24) pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
As discussões sobre o reajuste do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IR) devem dominar a reunião entre as centrais sindicais e o secretário- geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, nesta quarta-feira (26), em Brasília. Mas lideranças do movimento levarão à mesa uma dúvida que há meses preocupa as entidades: qual será, afinal, o canal de negociação entre as centrais e o governo da presidente Dilma Rousseff?
Por André Cintra
As maiores organizações que representam os movimentos social, sindical e estudantil do país planejam a elaboração de uma agenda conjunta, a ser oferecida à presidente Dilma Rousseff. Nela, constarão as prioridades pelas quais o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), as centrais sindicais – sobretudo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) – e a União Nacional dos Estudantes (UNE) brigarão juntos.
O aumento do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda estão na pauta de discussões desta semana. Representantes de seis centrais sindicais se reúnem quarta-feira (26) com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em busca de um acordo para que o mínimo fique acima dos R$ 545 propostos pelo governo.
As Centrais Sindicais CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT iniciaram os preparativos para as comemorações do Dia do Trabalhador – 1o de maio. Em reunião na última sexta-feira (14), os dirigentes definiram que o local do ato será na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A prefeitura já deu a autorização. Na reunião as lideranças sindicais também debateram a estrutura, arrecadação de recursos, organização e os possíveis temas do evento.
As Centrais Sindicais CTB, CUT, CGTB, Força Sindical, Nova Central e UGT estão convocando os trabalhadores para uma Mobilização Nacional nesta terça-feira (18) pelo aumento do salário mínimo para R$580,00 e a manutenção da política de valorização iniciada no governo Lula.