Repórteres e editores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) protestaram nesta terça-feira (20) contra a ordem de restrição da cobertura do assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco (Psol), e do motorista Anderson Gomes, executados com mais de dez tiros na noite de quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro.
Trump proíbe uso das palavras “transgênero” e “feto” em relatórios de saúde; o Centro de Controle de Doenças também não poderá usar palavras como “diversidade” ou “vulnerável”, nem expressões como “baseado em dados científicos”. A restrição da linguagem obedecendo às normas da ideologia conservadora
O jornalista Paulo Henrique Amorim protocolou, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, uma petição acusando o Estado brasileiro de censura e perseguição.
O projeto de lei do deputado Ricardo Costa (PMDB), que proíbe exposições que contenham conteúdo de nudez em público, foi motivo de críticas por parte de artistas, setores da sociedade civil e do Governo do Estado. Em carta de repúdio, assinada pela Secretaria de Cultura, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e Integrantes da Pré-Conferência Setorial do Audiovisual de Pernambuco, o Governo afirma que proposta é "censura explícita às artes".
Ao menos três professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foram ameaçados – um deles de morte -, recentemente, por conta do teor de pesquisas que desenvolvem dentro da instituição. Além do trio de docentes, uma aluna do mestrado também foi ameaçada dias antes da apresentação de sua dissertação.
O Inep, ligado ao Ministério da Educação do governo Michel Temer (PMDB), barrou a exposição de um artigo científico que, mesmo tendo sido avalizado tecnicamente pelo comitê editorial, desagradou a direção do instituto.
Em meio aos diversos ataques à liberdade de expressão, a Frente Nacional Contra a Censura (FNCC) será lançada nesta terça-feira (21) como parte do ato que luta pela liberdade artísitica e contra a censura.
Por Verônica Lugarini*
“Temos que buscar espaços sem censura e medo (…) A maior parte das pessoas que convivem comigo passam por um momento de angústia política. Temos dores na cabeça e no estômago. Isso acontece quando passamos a perder esperanças e começamos a viver a injustiça”, afirmou a filósofa norte-americana Judith Butler nesta terça-feira (7).
Por Gabriel Valery
Com o suposto intuito de “acabar com a doutrinação ideológica” nas salas de aula do Brasil, o projeto “Escola sem Partido”, avança no sentido contrário, que é o de fato estabelecer um discurso único e extremamente autoritário nas instituições de ensino do nosso país. Transformando o espaço de ensino em um local onde o contraditório não tem vez. Sobretudo o que contradiga a ordem reacionária que forças conservadores e golpistas tentam impor à juventude brasileira.
A participação da intelectual estadunidense em colóquio para discutir democracia e a busca por soberania popular tem sido criticada ferozmente pelo MBL e pelo ator de cinema pornô Alexandre Frota.
Um dos principais centros culturais de São Paulo, o Sesc Pompeia vem sofrendo ataques em sua página no Facebook desde a tarde do dia 26 por receber, na segunda-feira (6), a filósofa estadunidense Judith Butler. Ela participa do seminário “Os fins da democracia”, que acontece entre os dias 7 e 9 de novembro – e que não trata de gênero, especificamente.
O rapper Emicida foi o último a falar no ato político que substituiu o show previsto para ocorrer na noite desta segunda-feira (30), na Ocupação Povo Sem Medo, do MTST, em São Bernardo do Campo, que reúne cerca de 8 mil famílias, segundo os organizadores.