O general afirmou que o “pedido” de apreensão do celular de Bolsonaro, caso fosse deferido, seria “uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder”
O presidente insinuou na sua rede social que o decano cometeu abuso de autoridade ao divulgar o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril
Para Márcio Jerry, esclarecimentos trazidos pelo vídeo deixam claro o desinteresse do presidente com tema que deveria ser central para o país
Os parlamentares afirmam que os integrantes do governo Bolsonaro “jogam a república no caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição”.
Ministro disse ainda que “odeia” o termo “povos indígenas”.
A decisão contraria manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que defendeu o levantamento do sigilo apenas de partes do vídeo.
Em nota, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional disse que
medida “poderia ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. Ministro Celso de Mello cumpriu protocolo ao encaminhar pedidos de partidos e parlamentares à PGR.
O ministro do STF ressaltou o dever jurídico da apuração “da autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’” (…) “quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República”.
“A retomada do assunto já estava na agenda do Supremo. Mas o que o presidente não contava era com uma entrevista bomba dada pelo empresário Paulo Marinho, seu ex-aliado, à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo”
O vídeo pode revelar uma prova de que o ex-ministro da Justiça falou a verdade no seu depoimento à Polícia Federal de Curitiba quando disse que o presidente tentou interferir politicamente no órgão ao exigir a troca de comando
O inquérito agora entra na fase de obtenção de provas. O ministro Celso de Mello deu um prazo de 60 dias para a PF ouvir o ex-ministro da Justiça
Ministro Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para investigar denúncias de Sergio Moro