O Partido Comunista da Espanha (PCE) divulgou, neste sábado (19), um texto onde condena a postura da direita espanhola e catalã de tentar resolver pela judicialização e pela repressão a questão do status da Catalunha, tendo em vista apenas seus interesses eleitorais, e apela “a sindicatos e grupos sociais” que liderem o processo tendo em vista “a saída negociada da situação”. Leia abaixo a íntegra da nota, traduzida pela redação do i21/Portal Vermelho.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol do Partido Socialista Operário Espanhol, propôs à Catalunha um referendo para um autogoverno, o que poderá abrir novas possibilidades de negociação e conclusão pacífica
O Tribunal Superior de Justiça de Schleswig-Holstein autorizou nesta quinta-feira (12) a extradição do líder separatista catalão Carles Puigdemont, que está na Alemanha.
O novo governo da Espanha disse estar aberto a transferir separatistas catalães presos para mais perto de casa, no último gesto de boa vontade para tentar resolver a crise de secessão através do diálogo
Um tribunal alemão concordou nesta quinta-feira em liberar sob fiança o ex-presidente catalão Carles Puigdemont, e disse que sua extradição à Espanha é possível com base nas acusações de corrupção de seu país de origem, mas não com base na acusação mais grave de rebelião
Palestina, Donbass, Catalunha, Colômbia. A comunicação social dá voz ao agressor e absolve a violência exercida pelos Estados implicados. Contra a opressão, os povos conservam o direito à insurreição
Por Bruno Carvalho*
Após a prisão de mais um candidato a presidente da Catalunha, o Parlamento da comunidade autônoma cancelou a segunda votação para eleger o líder do governo regional, que estava marcada para este sábado (24).
Puigdemont, ex-presidente catalão refugiado em Bruxelas após intervenção de Madri, quer retomar o poder; ele é o líder da chapa independentista que conseguiu maioria parlamentar na eleição
O parlamento da Catalunha escolheu o deputado Roger Torrent, um dos expoentes do grupo Republicanos Catalães de Esquerda (ERC), como seu novo presidente, em votação na quarta-feira (17). Torrent, um deputado pró-independência da região de Girona, foi eleito por maioria simples na segunda votação do dia, obtendo 65 votos
Apesar dos líderes detidos ou em Bruxelas, os independentistas ficaram em maioria no Parlamento catalão. O partido pela união Cidadãos de Inés Arrimadas foi o partido mais votado, mas não conseguirá governar, enquanto que o Partido Popular de Rajoy foi o menos votado
Por Alessandra Monterastelli *
Mais de 5,5 milhões de eleitores puderam votar nessa quinta-feira (21) para decidir quem governará a Catalunha. Após três meses de alta tensão, com Madri enviando milhares de polícias para a região, um referendo ilegal marcado por cargas policiais, uma declaração de independência e a ocupação por parte do Governo de Mariano Rajoy das instituições catalãs, chegou por fim o regresso às urnas que pode devolver legitimidade aos independentistas ou matar o processo dos últimos anos
As eleições autônomas dessa quinta-feira (21) na Catalunha ficaram marcadas por diversas "peculiaridades". Depois de Rajoy ter dissolvido o Parlamento, destituído o governo regional e imposto uma ministra do governo central na presidência do Generalitat, tudo seguindo o artigo 155