No carnaval de 2020, com fortes pitadas de política, as escolas de samba resolveram colocar para fora muita coisa que estava engasgada. Teve Cristo negro cravejado de balas e até presidente da República retratado como palhaço.
“Escola de samba presta um serviço para a sociedade”, diz Leci
A decisão política da então prefeita Luciana Santos foi responsável por devolver o Carnaval de rua à cidade de Olinda.
Fenômeno tipicamente urbano, a força do carnaval é tão grande que moldou intervenções no desenho das cidades, caso do Rio e de São Paulo com os sambódromos, e a adaptação forçada de bairros inteiros à folia, caso de Salvador.
Em nota, entidade afirma que o povo indígena vive a maior ofensiva em séculos de sua história e o momento não é de “atacar uma aliada”.
Em clima de Carnaval, cantor maranhense lança EP com marchinhas políticas
Quando a gente pensa em Carnaval um monte de coisa vem à cabeça. É festa, alegria, música, arte e cultura para todo lado. Mas você já parou para pensar em como essa festa tão brasileira é importante para a economia das nossas cidades e do nosso país?
Em artigo publicado, o governador do Maranhão (PCdoB), Flávio Dino, destaca “a economia da cultura”. Segundo, ele, mais de 90% dos maiores eventos culturais do Estado contam com o apoio do governo”. Leia a íntegra a seguir:
O histórico desfile da Beija-Flor de exatas três décadas trazia mazelas que há pouco tempo começávamos a superar. Àquela época, tínhamos esperança. E hoje?
“Favela, pega a visão, não tem futuro sem partilha nem Messias de arma na mão”, diz parte da letra do samba da Mangueira.
Espaço da cultura popular, da brincadeira e da irreverência, Carnaval é lugar também de manifestação política e social. É hora de levantar estandartes, mas também de defender bandeiras. Se a luta das mulheres por direitos e liberdade avança em todo o mundo, neste 2019 tornou-se ainda mais relevante na Festa de Momo.
Por Luciana Santos*
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