Memes responsabilizando ministro por suposto aumento de taxas ignoram que impostos diminuíram no atual governo. Onda se fortalece justamente quando o clã Bolsonaro é alvo da Justiça
Arthur Lira já definiu votação da reforma tributária na noite de quinta-feira. Governo corre para aprovar arcabouço fiscal e PL do Carf
Apresentada ontem (21), a proposta foi criticada pela timidez e insuficiência. Setores apontaram, ainda, que deve haver aumento da carga tributária.
Segundo sindicato, proposta escancara o peso da tributação sobre consumo e serviços no país.
Eis que os liberais brasileiros mordem seu próprio rabo. Afirmaram por anos que o Estado precisava cortar o gasto social, para equilibrar suas finanças. Agora, diante do fracasso da teoria, querem a Reforma Tributária – desde que não afete as elites.
Imposto de Renda das empresas se destacou e respondeu por 40% do crescimento da carga tributária. Já o ICMS (tributo estadual) representou quase 30%.
A partir desta segunda-feira (9), o Vermelho dá início a uma série de três matérias sobre o tema.
O quadro de dificuldades proporcionadas pela crise fiscal tem oferecido um vasto cardápio de interpretações a respeito das alternativas a serem adotadas para a superação do quadro atual. A cada dia que passa parece ampliar-se o entendimento mais adequado a respeito das principais causas que levaram ao aprofundamento da situação de desequilíbrio nas contas públicas.
Por Paulo Kliass*
Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli, no Estadão, na matéria em que mostram o absurdo da isenção de imposto de renda, que livra da tributação algo em torno de 30% da remuneração recebida pelos juízes brasileiros, dão outras informações muito mais importantes para entender-se a distorção da remuneração do Judiciário brasileiro.
Por Fernando Brito
A desigualdade entre o que é cobrado sobre a renda e sobre o consumo dos brasileiros chegou a um ponto que (quase) ninguém mais consegue ser contra uma reforma que promova a justiça fiscal e tributária.
Mesmo em termos brutos, o Brasil não apresenta uma das maiores cargas tributárias do mundo. E a posição brasileira pode cair mais ainda se forem considerados no cálculo os tributos que retornam para a sociedade por meio das transferências públicas, subsídios, desonerações tributárias e renúncia fiscall.
Por Rafael da Silva Barbosa*, no Brasil Debate