Alta no preço dos alimentos pode fazer a inflação pesar até três vezes mais para as famílias de baixa renda
Em 12 meses, diversos produtos da cesta básica acumularam aumentos elevados. É o caso da cebola (inflação de 127% em um ano), do café (37%), do leite (37%) e da farinha de trigo (35%).
Dados do IBGE indicam que o empobrecimento piorou do começo de 2019 até maio deste ano, com a queda da renda média dos trabalhadores de R$ 2,8 mil para R$ 2,6 mil.
“Eleitor percebeu que as medidas econômicas foram feitas com propósito eleitoral, o que retira a gratidão sobre a ação”, afirma Felipe Nunes
Para candidato, o aumento do salário mínimo regional e a desoneração dos alimentos vão ajudar a aquecer a economia
Com o rendimento médio menor e a carestia reduzindo o poder de compra, trabalhador acumula atividades extras. Muitos estão com dificuldades de comprar alimentos.
IPCA mostra que produto foi um dos que registraram maior aumento; em meio à elevação dos preços e ao empobrecimento, brasileiros têm piora na qualidade da alimentação
IPCA-15 apontou aumento de 22,27% no valor do leite; enquanto isso, Auxílio Brasil chegará defasado aos beneficiários
Valor a mais de R$200 somente até o final do ano traz preocupação às famílias, que têm utilizado o dinheiro para não passarem fome.
Valor total da dívida atrasada dos brasileiros passa de R$ 1 trilhão.
A maior parte das dívidas das pessoas físicas negativadas é com os bancos (58,48%), o que revela que os brasileiros não estão conseguindo arcar com os custos dos altos juros praticados no país.
O IPCA 15, divulgado dia 24/6, indica forte aceleração da inflação. O índice ainda não captou o último reajuste dos combustíveis. Bolsonaro enxuga gelo e não consegue frear a inflação.