O jornalista Altamiro Borges, colunista do Vermelho, conversa com Renildo Souza sobre a pandemia e a crise sistêmica do capitalismo
Ativista e militante socialista norte-americana demonstra, usando argumentos de Karl Marx, como os trabalhadores são explorados pelos patrões.
Eis que os liberais brasileiros mordem seu próprio rabo. Afirmaram por anos que o Estado precisava cortar o gasto social, para equilibrar suas finanças. Agora, diante do fracasso da teoria, querem a Reforma Tributária – desde que não afete as elites.
Não é só no Brasil que a uberização do trabalho tem encontrado resistência — e, se os métodos de dominação desta nova organização do trabalho se assemelham em diversos países, a organização popular também ganhou ressonância internacional.
Liberto amarras que o domesticaram nos 30 Anos Gloriosos do imediato pós-guerra, o velho capitalismo rapidamente transmutou a concorrência perfeita em concorrência monopolista e impulsionou o enriquecimento financeiro em detrimento daquele decorrente do esforço produtivo
Os entregadores antifascistas se articularam em defesa de direitos trabalhistas.
Os ganhos propiciados pela valorização da riqueza financeira sustentam o poder dos ricos.
Na verdade, o coronavírus é um álibi convincente para muitos de que a política econômica não tem poder de reverter a recessão, a menos que os governadores e prefeitos aceitem relaxar as medidas de isolamento social.
As eleições estadunidenses são uma mera formalidade para referendar a perpetuação no poder – o poder real – de suas elites políticas e econômicas
“Não consigo respirar”. Foram essas as últimas palavras de George Floyde, uma vida que se esvaiu asfixiada pelos joelhos de um policial branco nos Estados Unidos. A postura arrogante do policial, com a mão no bolso, tronco ereto, impassível, enquanto matava, traduz com mórbida perfeição a força destrutiva de quem se nutre do estúpido ideário supremacista branco.
Milhões de pessoas precisam de uma mudança de sistema. Mas nos falta construir uma estratégia local e internacional para enfrentar o capital transnacional. Nos falta muita elaboração teórica, coordenação e capacidade tática para resistir e avançar.
Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818. 202 anos depois, sem pensamento continua vivo e ilumina a luta anticapitalista e pela libertação da humanidade