Barbárie ou civilização? É o tema que nos traz a este importante seminário, em que vários acadêmicos e peritos farão os seus depoimentos à luz de um mundo unipolar, que avança com mudanças de significados diferentes no começo da segunda década do século XXI.
Por Carlos A. Lozano Guillén*
Riqueza extrema de um lado, pobreza de outro – este paradoxo do capitalismo é visível no desempenho dos super-ricos (cerca de 10 milhões em todo o mundo) e dos ultrarricos (apenas 93 mil). Mas eles concentram enorme fatia da riqueza mundial, e ela aumenta mesmo com a crise.
Por Daniel Raventós*, no Sinpermiso
Tradução: José Carlos Ruy
No texto "Civilização ou barbárie" publicado em seu blog, o sociólogo Emir Sader analisa "essa ideologia importada pela direita paulista, aquela que se expressou no 'A questão social é questão de polícia'".
Em diversas partes da América Latina e do Caribe, são preparadas mobilizações, debates, intercâmbios e ações internacionais de luta, convocadas por organizações e movimentos sociais para este mês de outubro. As mobilizações terão seu ponto alto na próxima terça-feira (12). Em Quito, capital do Equador, onde se concentram muitas das atividades previstas para o mês, se realizará uma grande marcha internacional conjunta dos eventos que acontecem nesses dias.
Durante o período que vai da década de 1970 à de 1990, a Monthly Review, sob a direcção de Harry Magdoff e Paul Sweezy, manteve-se à parte na sua análise da tendência para a estagnação económica no capitalismo avançado e na sua visão de que a diminuição do crescimento econômico nos anos 70 era uma manifestação desta tendência secular.
As fortíssimas pressões dos governos europeus sobre os direitos sociais, salários e pensões estão a levantar uma vaga de protestos em vários países, cujos trabalhadores recusam ser reduzidos à pobreza.
Neste artigo o cientista político argentino Atílio Borón desmascara os argumentos daqueles que na mídia e na academia procuram enfeitar o capitalismo e esconder as suas mazelas. Relembra o chamado de Fidel Castro à luta de idéias e mostra que somente o socialismo é a alternativa para construir o futuro de bem-estar para a humanidade.
O capitalismo tem legiões de defensores. Muitos o fazem de boa vontade, produto de sua ignorância e pelo fato de que, como dizia Marx, o sistema é opaco e sua natureza exploradora e predatória não é evidente ante os olhos de homens e mulheres. Outros o defendem porque são seus grandes beneficiários e amassam enormes fortunas, graças às suas injustiças e iniquidades.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim participa, nesta quinta (7) e sexta-feira (8), em Paris, do simpósio Novo Mundo, Novo Capitalismo, organizado pelo Ministério da Imigração, Integração, Identidade Nacional e do Desenvolvimento Solidário da França. O chanceler brasileiro integrou a mesa-redonda Enfrentamos Bem a Crise? e, ontem, participou de reunião-almoço com o conselheiro diplomático do presidente da França, Jean David Levitte.
Mais além das visões impressionistas e deformadas da grande mídia, que se aproveita do recesso do noticiário nesta época do ano para supostamente fazer grandes balanços, é necessário tentar captar, para além das árvores, as grandes transformações do ano que termina e desta primeira década do novo século e milênio.
A artificialidade é dos elementos simbólicos que nos remetem criticamente a ideia de condicionamentos sociais e a fatores de alienação provocados pelo modo de produção capitalista.
A História das Coisas — curta de 21 minutos encomendado pela Tides Foundation, em parceria com o Grupo de Trabalho pela Produção e Consumo Sustentável (Funders Workgroup for Sustanaible Production and Consuption), e dublado em português por Nina Garcia—, mostra os problemas sociais e ambientais criados em consequência do hábito consumista do capitalismo e aponta sugestões de como superá-los.