Valor é o mais alto desde o início da série histórica do Banco Central, em 1982.
Compras de empresas são destino preferencial do investimento direto estrangeiro almejado por economias sem recursos para se desenvolver.
Por Carlos Drummond
Temer joga fora a soberania e o protagonismo do país, fundados em novas bases desde o início dos anos 2000. Por outro lado, pode reacender o espírito rebelde que deu fim à República Velha.
Por Marcio Pochmann*
De acordo com dados da organização internacional Grain, 20 grupos estrangeiros possuem 3 milhões de hectares de terras no Brasil. O estudo ainda mostra que, pelo mundo, mais de 30 milhões de hectares foram adquiridos por apenas 490 proprietários e essa estatísca continuará crescendo.
Como o novo regime fiscal mudará a natureza do estado desenvolvimentista herdado do século 20, alterando as relações entre o Estado e o capital no Brasil, desmontando o Estado desenvolvimentista.
Por Lécio Morais*, no blog do Renato Rabelo
As autoridades americanas investigam a agência internacional de classificação de risco Moody’s por supostamente superestimar produtos financeiros apoiados por hipotecas “subprime” no começo da crise financeira. A informação é do jornal Wall Street Journal.
As ameaças das agências de classificação de risco de rebaixar a nota do Brasil não impediram um retorno do capital estrangeiro ao país. Em fevereiro, segundo o Banco Central, o ingresso de recursos superou em US$ 318 milhões as saídas no acumulado até o dia 14.
Os interesses do grande capital internacional e da fração da burguesia brasileira a ele completamente integrada, representados pelo PSDB, encontraram uma base de apoio no Brasil. Essa base não é “a classe média”. A parte majoritária da classe média apoia a política neodesenvolvimentista dos governos do PT. Essa base de apoio é a fração superior da classe média brasileira, a alta classe média. Em termos eleitorais, não é muito e em daí as agruras do PSDB. Por Armando Boito Jr*, no Brasil de Fato.
Banco administrado por Roberto Setubal é o favorito para comprar a Credicard, que pertence ao Citibank.E o pagamento poderia ser feito com ações do Itaú; há pouco mais de duas semanas, um decreto da presidente Dilma Rousseff autorizou o aumento da participação do capital estrangeiro no bloco de controle do Itaú de 7,18% para 30%.
Mais recente tentativa do Brasil em lidar com a chamada “guerra cambial”, o reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado na entrada de capitais estrangeiros é considerado paliativo por diversos economistas. Para professores de economia ouvidos pela Agência Brasil, o controle direto sobre a entrada de capitais especulativos no país seria a melhor ação para conter a valorização do real.
A Superintendência de Seguros Privados, (Susep), do Ministério da Fazenda, que regula o setor de seguros no Brasil, iniciou um processo contra a seguradora americana National Western Life, que pode lhe render multa recorde de R$ 11 bilhões. Com o avanço das empresas estrangeiras nessa área, no Brasil, o número de companhias irregulares pode chegar a 300, estima a Susep.
A maior confiança do mercado na economia brasileira e a entrada de capital especulativo explicam o recente crescimento de investimentos estrangeiros (IED) no país, aponta o coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (GAP/Ipea), Roberto Messenberg.