A juventude da Via Campesina Brasil emitiu uma nota neste sábado (22) repudiando o governo golpista de Michel Temer e denunciando o retrocesso na área da educação proposta pelas medidas neoliberais que estão sendo implantadas no país.
Nas duas últimas semana, jovens de vários cantos do país voltaram a ocupar escolas e ruas. O objetivo? Barrar a Medida Provisória (MP) 746, que institui a reforma do ensino médio. Enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso Nacional em 22 de setembro, a MP tem 120 dias para ser votada.
Nesta sexta-feira (7), Movimentos e Organizações do campo, das águas e das florestas divulgaram nota de repúdio e indignação ao Governo Federal por sua postura com relação à pauta dos trabalhadores e trabalhadoras do campo unitário.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) emitiu uma nota pública na manhã desta segunda-feira para denunciar o brutal assassinato de dois líderes da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP). O crime ocorreu no dia 13 de setembro, no Acampamento 10 de maio, na região de Alto Paraíso (211km de Porto Velho-RO). Confira a íntegra:
Críticas ao governo ilegítimo de Michel Temer marcaram os debates sobre o direito à educação no campo realizado nesta quinta-feira (15) na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados. Diante das ameaças de retrocessos na área de educação no governo Michel Temer, a representante do Fórum Nacional de Educação do Campo, Clarice Campo, pediu engajamento dos trabalhadores na campanha “Educação é direito, não é mercadoria.”
Com a participação no 22° Grito dos Excluídos, a Jornada Unitária dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas encerra as atividades do acampamento unitário, realizado entre os dias 5 a 7 de setembro em Brasília. Ao todo, a Jornada mobilizou 30 mil pessoas em 14 estados mais o Distrito Federal, com ocupações de terras, prédios públicos e marchas realizadas por uma ampla unidade dos movimentos populares camponeses.
Começou nessa segunda-feira (5) e vai até a próxima quarta (7) em todo país, a Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, organizada por movimentos populares, sindicais e pastorais que atuam no campo brasileiro.
Em menos de três meses, o governo instalado a partir do golpe institucional em curso tem produzido um desmonte histórico das políticas públicas para a agricultura familiar, indígenas, povos tradicionais e para a reforma agrária. A perda de direitos e conquistas é diária e se amplia a cada ato publicado e a cada nova medida anunciada.
Por Elvino Bohn Gass*
Centenas de camponeses que habitavam estas terras no início dos anos 1970 foram surpreendidos com a explosão do conflito armado, denominado Guerrilha do Araguaia, onde as forças militares chegaram e impuseram um verdadeiro estado de sítio e perseguiram, torturaram e executaram dezenas de militantes do PCdoB e por consequência, centenas de camponeses foram submetidos a todo tipo de barbárie. Tudo isso, proveniente do golpe dado à democracia brasileira em 1964.
Por Sezostrys Alves da Costa*
O mês de abril é marco na história da luta pelo direito a terra, lembrado pelo massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido há 20 anos, no Pará.
Camponesas e camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) montaram, nesta segunda-feira (4), um acampamento nacional em Brasília que reuniu mais de 100 pessoas de 19 estados brasileiros que será mantido em sintonia com os atos que o próprio movimento realizará em todo Brasil durante esta semana. Entres os principais objetivos estão a defesa da democracia e a nacionalização do Programa Camponês.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) iniciou hoje (23) a Oficina de Diálogos do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. O encontro, que reúne jovens de 23 estados, fará debates sobre os desafios para a permanência dos jovens no campo e a inserção da juventude rural nas políticas públicas. O evento vai até a quinta-feira (25) e discutirá ainda as pautas propostas na conferência nacional.